Aconteceu na manhã desta
quinta-feira 27 no auditório da 6ª Gerência Regional de Saúde, em Patos, mais
uma reunião ordinária da CIRs – Comissão Intergestores Regional do Sertão,
marcada por uma extensa pauta, com alguns destaques, a exemplo da necessidade
de uma repactuação de serviços do SUS na macrorregião, e um balanço do I
Encontro de Educação Permanente de Saúde, ocorrido em Teixeira na última terça.
A repactuação é necessária,
segundo o gerente regional José Leudo Farias, pois alguns municípios, a exemplo
de Teixeira, São Mamede, Santa Luzia possuem uma boa infraestrutura que pode
ser melhor aproveitada, ampliando-se a clientela usuária do Sistema, em vez de
concentrar quase tudo em Patos. “Teixeira tem policlínica e consegue atender
muita gente daquela microrregião; Santa Luzia e São Mamede também conseguem
isso. A gente vai refazer, redividir os atendimentos de especialidades, de
ultrassonografia, exames de laboratórios. Trata-se de uma discussão prolongada,
envolve recursos federais, mas acho que estamos no caminho certo”, explicou
Leudo.
Outro ponto abordado na reunião
da CIRs foi sobre o encontro de educação permanente ocorrido em Teixeira, coma
presença de mais de 200 pessoas deste município, Matureia, Cacimbas e Desterro,
que também será levado a outras microrregiões, como de Malta, Santa Luzia,
Catingueira, sempre com a presença do procurador da República, do MPF, Felipe
Albernaz.
O trabalho de fiscalização dos
conselhos municipais de saúde também fez parte dos debates nesta quinta na 6ª
GRS. “Esse trabalho precisa ser mais atuante na fiscalização e no
acompanhamento das ações e o acompanhamento das ações dos municípios”, disse
Leudo Farias.
Ele aproveitou a presença dos
secretários municipais de saúde para apresentar um balanço estatístico dos
atendimentos realizados pelo Hospital Regional de Patos no primeiro semestre
desta ano, com ênfase no número de atendimento, que ultrapassou os 45 mil,
sendo 15.345 consultas.
A obrigação da implantação do
ponto eletrônico nas unidades básicas de saúde, algo recomendado pelo MPF, foi
questionado por alguns gestores de saúde, que temem que os médicos, os mais
atingidos pelo ponto eletrônico, abandonem as unidades de saúde. Foi explicado
que os médicos são conscientes da carga horária de 40 horas semanais e caso os
secretários não cumpra com sua função, mesmo cientes que podem responder
judicialmente.
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