As
ações de repressão das forças de segurança da Paraíba retiraram de
circulação 1.710 armas de fogo de janeiro a julho deste ano, o que
representa um aumento de 10,2% em relação a igual período do ano
passado, quando foram apreendidas 1.552 armas de fogo. No acumulado de
2011 até agora, foram apreendidos 9.399 revolveres, pistolas e armas de grosso calibre e 5,79 toneladas de maconha, crack e cocaína.
Os
dados são do Núcleo de Análise Criminal e Estatística (Nace) da
Secretaria da Segurança e da Defesa Social (Seds), segundo os quais a
Paraíba tem uma média de 7,2 armas de fogo e aproximadamente quatro
quilos de drogas apreendidos por dia pelos órgãos operativos de
Segurança Pública desde 2011.
O
relatório do Núcleo aponta que desde 2011 a quantidade de armas
apreendidas no Estado durante os sete primeiros meses do ano aumenta.
Naquele ano, foram 1.245 armas apreendidas, com crescimento de 24,6% em
relação a 2010. A curva ascendente de apreensões revela ainda que 1.644
armas de fogo foram recolhidas em 2012, representando uma elevação de
32% na comparação com o ano anterior.
Em
relação às drogas, as apreensões foram de 556,2 quilos de
entorpecentes, entre maconha, crack e cocaína no período de janeiro a
julho deste ano. No ano passado, nesses sete meses, foram 439,3 quilos, o
que representa um aumento de 27%.
A
droga mais apreendida continua sendo a maconha. Ao todo são 462,9
quilos do entorpecente retirados das ruas pelas polícias nesses meses,
contra 358 quilos apreendidos no mesmo período, em 2013. A quantidade de
crack apreendida saltou de 61,8 para 80,9 quilos (+31%) e as polícias
apreenderam ainda 12,4 quilos de cocaína.
Para
o secretário da Segurança e Defesa Social, Cláudio Lima, a integração
das polícias contribui para que as apreensões de drogas e armas tenham
crescimento. “Reuniões de monitoramento são realizadas e a
compatibilização de áreas, que define geograficamente a responsabilidade
dos gestores, faz com que as polícias Militar e Civil interajam em
ações de prevenção, ostensivas e de repressão qualificada nesse sentido,
com rotineiro uso do setor de Inteligência policial da Seds”, frisou o
secretário.
Secom
Fotos:Marcos Eugênio
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