A SES – Secretaria de Estado da
Saúde está oferecendo no Centro de Treinamento Santo Antônio, em Patos-PB, um curso
de vigilância do óbito. Participam da capacitação todo o pessoal de epidemiologia da macrorregião Patos,
que compreende 49 municípios, sendo 24 da 6ª Região de Patos, 18 da 7ª Região
(Piancó) e 7 da 11ª, que tem como sede Princesa Isabel. O evento teve início
ontem e será concluído nesta quinta-feira 14.
O maior objetivo dessa qualificação,
segundo Marivalda Xavier, coordenadora de Epidemiologia da 6ª Gerência Regional
de Saúde é melhorar a qualidade da notificação de óbitos, ou seja, suas causas
básicas. “A gente tem dificuldade de realizar essa notificação e o treinamento permite
melhor conhecimento e tornará o serviço bem mais valioso em cima dessas
notificações”, explicou Marivalda Xavier.
A facilitadora da capacitação é Josefa
Ângela Pontes de Aquino, gerente de sistemas da SES. Ela explana sobre vários
assuntos, como a investigação domiciliar, ambulatorial, hospitalar e mal
definida; Importância da vigilância do óbito na epidemiologia, com estudos de
casos e reflexões sobre a evitabilidade dos óbitos, seja infantil, fetal,
materno e materno infantil.
A partir desse encontro os
municípios ficam orientados e passam a ter maior certeza de todos os óbitos ali
ocorridos, não apenas seu quantitativo, mas também suas causas. Marivalda
alerta que o PSF tem grande responsabilidade sobre a mortalidade infantil,
materna, pois tudo depende de uma boa qualidade do pré-natal, por isso o
direcionamento do convite para participar do curso aos coordenadores de
epidemiologia e da atenção básica de cada município.
A declaração de óbito, além de
oferecer as estatísticas de mortalidade ocorrida no município, permite se
conhecer suas causas e a partir daí o governo planejar políticas públicas que
venham tentar combater essas causas, a exemplo das mortes por acidentes,
violência. “É importante que haja a notificação dos óbitos, suas causas, busca
ativa nos cartórios, principal fonte de informação, para que tenhamos números
precisos e causas das mortes. É crucial o trabalho na atenção primária, no
fluxo de informações e no bom serviço à população”, comentou Ângela Aquino.
Marcos Eugênio
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