Prefeita de Patos visita as casas inundadas |
Canal do Frango não passou no teste |
Diversas casas alagadas em 14
pontos da cidade, segundo o Corpo de Bombeiros, árvores arrancadas, crateras abertas
nas ruas, parte do Canal do Franco, considerada uma das obras mais importantes
para o município de Patos, arrancada. Esse foi o resultado da forte chuva que
caiu na noite desta terça-feira nesta cidade, localizada no Sertão paraibano,
distante 300 Km da Capital.
O Bairro do Morro foi o mais
castigado, a exemplo da chuva de 300 mm registrada em abril de 2009, nesta
terça os moradores de algumas ruas, que margeia o Canal que corta a localidade
tiveram perda total dos móveis, feira. Alguns lamentavam ter mais uma vez
perdido tudo com as chuvas e criticam a chefe do Executivo, Francisca Motta,
que fez questão de visitar as casas invadidas pelas águas.
A secretária de Saúde do
município, Illana Mota, explicou que a Prefeitura está oferecendo toda a assistência
possível às famílias, como colchões, lençóis e que um cadastramento já está
sendo feito com todas as vítimas das inundações. A Escola José Genuíno e o CRAS
estão abertos para receber a todos que venham precisam de abrigo. Na referida
escola a direção já se ofereceu para preparar refeições nesta quarta para as
pessoas que perderam sua feira com as água e não têm de que se alimentar.
Muita gente foi ao Canal do
Frango, obra que custou aos cofres cerca de R$ 30 milhões, onde houve
transbordamento e inundações de residências também. Parte das paredes internas
foi arrancada pela forte correnteza e outro trecho corre risco de desabar, nas
proximidades do INSS, no Novo Horizonte.
Nesta quarta a Prefeitura deverá
anunciar um balanço dos prejuízos causados pela chuva de desta terça, cujo
índice pluviométrico oficial ainda não foi revelado, mas acredita-se que tenha
sido de até 180 mm. A noite está sendo
bastante longa para diversas famílias, para retirar toda a água de dentro de
casa. Houve residência em que a água atingiu quase um metro de altura. Poucos
tiveram tempo de salvar os móveis.
Marcos Eugênio
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