Filiados aprovam candidatura de Cássio |
Aconteceu na manhã desta
sexta-feira em Patos, como anunciada, a reunião do PSDB com filiados de 39
municípios da região desta cidade, uma consulta para saber se o partido lança
candidatura própria este ano para governador. Por unanimidade, com ressalva de
um manifestante contrário, o nome de Cássio foi aclamado como pré-candidato, uma
idéia que ele já abraçou, mesmo antes da conclusão da consulta.
Na sua fala Cássio analisou o
cenário político atual e disse que o pré-candidato a presidente da República do
PSDB, Aécio Neves, chegará ao segundo turno nas eleições. “Não me preocupa a
recente pesquisa que aponta Dilma com 47% das intenções de votos. Isso por que
a campanha só começa depois da Copa do Mundo, quando todos estarão mobilizados
em torno da competição”, enfatizou. Pediu empenho dos filiados para eleger Aécio.
Acresceu que seu partido faz pesquisas qualitativas e quantitativas em todo o
País e o sentimento do povo é por mudança.
Fez críticas ao governo petista,
direcionando-as à Petrobrás, à transposição do São Francisco, que se arrasta
sem que seja concretizada. Criticou a saúde brasileira, educação, já antecipando
a tônica do que será a campanha deste ano. Disse que Aécio é a esperança para
um Brasil melhor.
Depois voltou suas críticas ao
governo Ricardo Coutinho, da aliança fechada em 2010. “Não fizemos essa aliança
a título de barganha, querendo algo em troca. A Paraíba não foi descoberta nos
últimos três anos. Todos os gestores deram sua contribuição. Não há mais espaço
para a política do chicote, da opressão, da perseguição política a prestadores
de serviços, ameaças a prefeitos, como estamos vendo agora na Paraíba”, disse
Cássio em direção ao Executivo estadual, acrescentando que o PSDB vai denunciar
ao Ministério Público os abusos, o uso da máquina pública.
Antes da coletiva os delegados
aclamaram Cássio como provável candidato ao governo do Estado e escolheu a cor
amarela para a campanha. Fez relato de uma série de projetos que pretendia
executar, mas teve seu mandato interrompido. Elogiou a postura de Ricardo de
ter dado continuidade projetos de estradas, adutoras, do Centro de Convenções
da Capital, canal Acauã-Araçagi, orçada em mais de R$ 1 bi, maior obra hídrica
da historia da Paraíba.
“Vejo com muita alegria obras que
deixei sendo executadas. Isso é bom para a Paraíba. Deixamos dinheiro e
projetos para que o próximo que viesse pudesse tocar. É muita arrogância achar
que tudo na Paraíba aconteceu hoje. Isso é desprezar o trabalho de tantos
outros governadores.
Sobre o fim da aliança com
Ricardo Coutinho, o senador, acompanhado do presidente do partido na Paraíba,
Ruy Carneiro, do senador Cícero Lucena e outras lideranças, explicou que isso é
natural e os partidos existem para disputar eleições, que são decididas pelo
povo.
Marcos Eugênio
Nenhum comentário:
Postar um comentário