Quem participou da solenidade de casamento dos jovens
Ankilma e Marcelo pode comprovar que, quando se trabalha coletivamente e com
ternura consegue-se fazer de uma celebração conjugal, um momento de reflexão
sobre a importância da vida, do amor, da alegria e da união familiar.
Foi exatamente isso que ocorreu no enlace matrimonial
de Ankilma e Marcelo, acontecido em 17 de novembro de 2012, em Cajazeiras, PB.
A cerimônia religiosa aconteceu no Santuário Nossa Senhora Auxiliadora do
Colégio Diocesano. Um longo tapete branco estendia-se da entrada do santuário
até o altar-mor. A comitiva, composta de padrinhos e madrinhas, mademoiselles,
damas de honra e familiares dos noivos, adentrou o recinto, sendo seguida pela
noiva acompanhada de seu pai, tudo sob o som de um violino que suavemente
tocava a marcha nupcial.
O celebrante foi o padre Agripino. Fotografia ficou a cargo de Francinalda,
maquiagem Joelma e cerimonial e ornamentação Gisele. Um fato que chamou a
atenção foi a entrada das mademoiselles, gêmeas idênticas, Sara e Morgana,
irmãs da noiva.
O Coral da cidade de Baixio, Ceará, entoou os cantos sacros, culminando com a
Ave Maria de Gounod, em momento angelical, quando sob a iluminação de velas, a
avó da noiva, entrara na igreja conduzindo as alianças e a imagem de Nossa
Senhora das Graças que foram entregues ao celebrante, para a bênção final e o
beijo dos nubentes, sendo os mesmos ovacionados pelos presentes que lotaram o
ambiente.
Após o ato religioso, noivos, familiares e convidados dirigiram-se para a La
Fiesta, onde Aparecida e Luis organizaram uma solenidade em alto estilo e bom
gosto. Tudo feito com carinho e nos mínimos detalhes. A ornamentação impecável
com flores e rosas naturais. Havia berçário para recém-nascidos e o pula-pula
para crianças maiores. Doces, salgados, o jantar da meia noite, bebidas quentes
e frias.
A animação musical contou com as presenças do cantor cajazeirense Glauco
Meireles e da banda Requebrança da cidade de Sousa que, com entusiasmo,
movimentou os presentes levando-os a dançar e, alguns até a cantar, como no
caso desse colunista que homenageou os noivos com duas músicas de Roberto
Carlos. Os noivos dançaram a valsa. Houve sorteio do buquê-de-noiva, de um
Santo Antônio e um litro de uísque, sendo nesse momento distribuído com os
participantes da brincadeira, para homens gravatas borboletas vermelhas e para
as mulheres véus de tecido branco transparente.
Tudo foi lindo, elegante, charmoso e simples. A razão desse resultado:
haver sido feito dedicação, respeito e determinação, a partir do convite (veja
abaixo), no qual foi inserido o pensamento do poeta libanês Gibran
Kahlil Gibran, valendo a pena ser lido como reflexão para a vida conjugal.
“Vós nascestes juntos,
e juntos permanecereis por todo o sempre.
Juntos estareis até que a morte dissipe vossos dias.
Juntos estareis até na memória silenciosa de Deus.
Amai-vos um ao outro e não façais nunca do amor um sacrifício.
Enchei a taça um do outro e daí do vosso pão um ao outro.
Cantai e dançai juntos, e sede alegres; mas deixai
cada um de vós estar sozinho; assim como as cordas da lira
são separadas e, no entanto, vibram na mesma harmonia.
Daí vossos corações um ao outro e viveis juntos sem demasia,
e Lembrai que as colunas do templo erguem-se separadamente,
o carvalho e o cipreste não crescem à sombra um do outro”.
Inácio A. Torres
Nenhum comentário:
Postar um comentário