Em
conformidade com o que fora definido na reunião prévia com a
participação dos representantes das coligações e partido que disputam a
prefeitura de Patos, o auditório da ACIAP foi palco, na noite de ontem,
de um amplo debate entre empresários e o postulante do DEM e agremiações
políticas que compõem a sua aliança. O evento, iniciado às 20h15, com
duração de duas horas, foi o primeiro de uma série de três, já que na
noite de hoje teremos a participação de Silvano Morais (PSOL) e amanhã
Francisca Motta do PMDB. A iniciativa é conjunta da Associação Comercial
e Industrial, Câmara de Dirigente Lojistas – CDL e Sindicato do
Comércio Varejista.
O
assunto que norteou as discussões fora específico, direcionado ao
comércio, a indústria e serviços. As principais propostas apresentadas
por Dinaldinho foram: descentralização dos equipamentos econômicos, a
exemplo de bancos, com incentivo a instalação de novas unidades em
bairros como o Belo Horizonte e Jatobá; reestruturação do Polo Coureiro,
incluindo a instalação de fábricas de matéria-prima; implantação de uma
Feira de Calçados e redução de impostos numa espécie de Zona Franca dos
derivados do couro; agilização na emissão de alvarás e certidões;
instalação de uma ouvidoria e corregedoria; programa Emprega Patos com
incentivo as empresas que absorverem estagiários oriundos dos cursos de
profissionalização; Empreender Patos, com empréstimos a juros mais
baixos para os pequenos; construção de um galpão superior no Mercado
Público para a instalação do comércio informal (camelôs); zoneamento da
cidade através da atualização do seu Plano Diretor; alça ligando a Cruz
da Menina ao Hotel Fazenda, construção de um Centro de Convenções ao
lado do Parque Cruz da Menina, desafogamento do trânsito; criação de uma
secretaria específica para a indústria, o comércio e os serviços;
melhor aproveitamento da agricultura familiar e comprar em Patos tudo o
que for possível.
Dinaldinho
chegou a afirmar que, em sendo eleito, concluirá todas as obras
deixadas pelo seu antecessor e o convidará para a inauguração lhe
atribuindo os méritos da idealização e início. Também afirmou que existe
a necessidade de uma melhor aplicação dos recursos públicos que,
segundo ele, gira em torno de 120 milhões, afora os 77 milhões de verbas
extras, que constituem o orçamento anual. Com relação ao Distrito
Industrial, lamentou o fato do mesmo ter sido desvirtuado ao longo dos
anos e, se reportando a colocação do município de Patos, em 16º lugar no
consumo, pela revista Exame, disse que não é um dado bom pelo fato de a
cidade não produzir a maioria dos produtos adquiridos e que tal
procedimento gera endividamento das pessoas.
Damião Lucena
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