Marcos Eugênio
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As poucas e escassas chuvas registradas este
ano no município de Patos geraram preocupação, principalmente após uma série de
interrupções no sistema de abastecimentos de alguns bairros da cidade, onde a
falta de água serviu para o surgimento de comentários de um possível
racionamento. O diretor da Cagepa Regional patos, Vavá Marques, enfatizou a
necessidade de um amplo estudo que servirá para o setor logístico resolver os
problemas que afligem, principalmente a quem mora nas partes mais altas da
cidade.
Diante das circunstâncias atuais ele enfatizou
que existem reservas para mais seis meses, no mínimo, citando Jatobá e Farinha,
este com maior volume. Lembrou que os reservatórios podem voltar a seus níveis
normais, já que as chuvas estão começando tardiamente. Vavá tranquilizou a
população, mas o órgão precisa investir rapidamente para solucionar os problemas
emergenciais que vêm tirando o sono de muita gente.
Patos é abastecido por três mananciais, Jatobá,
Farinha e Capoeira, além de Coremas, o maior manancial do Estado, com
capacidade de armazenas 1,2 bi de metros cúbicos.
Desperdício
A população, que reclama, com muita razão dos
serviços da fornecedora de água, também precisa fiscalizar e denunciar o
desperdício do tão precioso e caro produto tratado. Apesar de tantas campanhas
já veiculadas, agora ausentes, pedindo economia de água, ainda é comum
encontrar pessoas lavando calçadas, veículos com as mangueiras jorrando água à
vontade. Conscientização é uma necessidade para todos para que possamos
preservar nossas reservas hídricas.
Dados
Recentes estudos da ONU, através do Unicef e da
OMS, revelam que 11% da população mundial, equivalente a 783 milhões de pessoas
não possuem água potável. A falta de saneamento básico, como redes de esgotos, que
atinge 1,1 bi de pessoas, segundo o estudo, é responsável por 4 mil mortes de
crianças por dia, tendo como causa doenças diarréicas associadas à falta de
água.
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