Economia
Foto:Marcos Eugênio |
Quem foi à feira livre (frutas e verduras) de
Patos neste sábado saiu de lá meio que assustado com a carestia, como dizem os
mais velhos, ao se referirem aos preços praticados pelos feirantes. Os valores
de alguns produtos, bastante consumidos pelos sertanejos, a exemplo do feijão,
têm feito com que muitos reduzam o volume para poder conseguir levar outros itens
considerados também essenciais na sua alimentação.
Feijão
verde, que até pouco tempo era comercializado a R$ 2,50, hoje era comercializado,
por unanimidade a R$ 3,50. “Isso é uma exploração, só por que estamos na páscoa”,
dizia uma senhora que havia perguntado o preço em várias bancas. O feijão macassar,
também popularmente conhecido por feijão de corda, o mulatinho, têm seus preços
bastante variados, mas em média de R$ 5,00.
A expressão “a preço de banana”, para reforçar
o valor baixo de algo, não condiz mais com a realidade na feira de Patos. A
banana, a exemplo da prata, pacovan, tamanho pequeno, já que os melhores
produtos vão para ouros estados, exportados para o exterior, estão sendo
vendidas a R$ 3,00 a dúzia, sem choro.
A melancia é outra fruta que surpreende pelo
preço nas alturas, chegando a R$ 10,00 a unidade. Os comerciantes se defendem e
alegam que o fator Páscoa não interfere na subida dos preços e sim a seca que
persiste nas áreas de plantio. Alguns acrescentam que caso as chuvas não caiam logo
a tendência é permanecer em alta. É a lei da oferta e procura prevalecendo. (Marcos Eugênio)
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