Marcos Eugênio
Trecho de Custódia. Foto:Pe. Sebastião Gonçalves |
O desperdício de dinheiro público vem causando grande indignação no Sertão pernambucano. Considerada a maior obra de infraestrutura para a redenção do semi-árido nordestino, a transposição das águas do São Francisco, no trecho de Custódia, município de 33 mil habitantes localizado no Sertão pernambucano, onde o risco de seca supera os 60%, vem sendo um poço de mau gerenciamento dos impostos dos brasileiros devido o descaso com a continuidade dos serviços, que se encontram paralisados devido uma briga de valores envolvendo o governo federal e as empreiteiras. Estas querem aditivos de 36% em cima dos valores contratuais, enquanto o governo se dispõe pagar o previsto em lei, que é de 25%.
Enquanto não há um vencedor nessa quebra de braço, o povo sai perdendo em muito. Primeiro porque o sonho da geração de empregos, da sustentabilidade de tantas famílias que aguardam a chegada das águas do Velho Chico, os trechos já construídos do canal vêm se deteriorando de maneira bastante rápida, o que vai elevar bastante os recursos para consertá-los.
A sociedade, revoltada com o desperdício de dinheiro público, grita por uma solução para esse problema. É mais uma obra que o Ministério Público deveria sair do gabinete e cobrar agilidade. Na foto serviço malfeito pela construtora ENSA no eixo leste do canal - lote 10 perto da comunidade Caiçara, município de Custódia-PE. Que aas autoridades tomem as devidas providências o quanto antes.
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