Marcos eugênio
Alguns problemas que afligem a população de Patos foram debatidos na sessão ordinária desta terça-feira 3 maio na Câmara Municipal de Patos, com destaque para o caos que se encontra a saúde pública, como também o déficit habitacional, que mereceu inclusive uma manifestação dos sem-teto do Monte Castelo II, que reclamaram o não cumprimento do Executivo na entrega das casas, como previa a promessa do prefeito Nabor Wanderley, como informaram, que deveria ter ocorrido domingo passado.
Aliás, o déficit habitacional serviu de críticas e comparações. Os vereadores José Mota Victor (PMDB) e Ivanes Lacerda (PSDB) fizeram paralelos da não concretização do sonho da casa própria para muitos patoenses e o São João de Patos. Mota disse que não entende como aparece dinheiro para um evento tão grandioso e não há recursos para a conclusão das casas, tão esperada pelos moradores que vivem hoje em situação bastante precária. “Temos um governo de pão e circo. Isso é uma grande incoerência, abuso de poder”, desabafou o vereador.
Na noite de ontem foram apresentados 8 requerimentos. Foram solicitados do Executivo a limpeza de canais, construção de praça, dentre outros. A saúde, com a greve dos médicos, continua sendo um dos alvos principais dos debates do Legislativo. O vereador Almir Mineral voltou a atacar o Governo do Estado, especialmente a figura do governador Ricardo Coutinho, que estará na tarde deste sábado em Patos nas discussões do Orçamento Participativo, dizendo que este não tem compromissos com Patos. O vereador Ivanes pediu uma audiência pública para que todos os envolvidos, a classe política, representantes da saúde, clubes de serviços pudessem tentar encontrar uma solução para o caos que se instalou na rede hospitalar.
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