O corregedor do Departamento Estadual de Trânsito (Detran) delegado Wallber Virgolino explicou com detalhes como aconteceu as investigações que culminaram com a realização da operação “Medusa” que desbaratou uma quadrilha acusada de vender carteiras de habilitação.
Ele disse que a operação aconteceu em duas grandes frentes investigativas. A primeira com a atuação interna da Corregedoria do Detran identificando as fraudes e seus fraudadores, bem como rastreando o caminho percorrido pela Organização Criminosa, portanto, com a atuação da Corregedoria do Detran de dentro do órgão para fora.
A segunda parte das investigações aconteceu com o trabalho investigativo desenvolvido pelo Núcleo de Inteligência da PRF, GAECO/MP e Polícia Civil, identificando pessoas pertencentes ao esquema que não pertenciam aos quadros do Detran, ou seja, atuação de fora para dentro. Segundo o delegado, com essa metodologia de investigação essa operação surtirá mais efeito prático e intimidativo dentro do Serviço público Estadual, notadamente, junto ao Detran.
Ainda segundo o Delegado, a Corregedoria está aprofundando as investigações. “Ao que parece as fraudes são ainda maiores do que as descobertas em anos anteriores. Essa operação é um trabalho contínuo que temos feito em parceria com outras forças, notadamente, com o Dr. Octavio Paulo Neto do Gaeco e a PRF” disse o corregedor.
Ele afirmou ainda que a orientação da superintendência é de apurar e investigar quaisquer tipos de irregularidades que possam acontecer doa a quem doer. “E nós estamos cumprindo à risca essa determinação e moralizando os serviços prestados pelo Detran. Estamos finalizando os trabalhos da operação Medusa e dando continuidade a outras investigações de grupos que tentam atuar de forma fraudulenta em nosso Estado.”, garantiu Wallber Virgolino.
Paulo Cosme - paraiba.com.br
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