A promotora da Infância e Juventude de João Pessoa, Soraya Escorel, disse, ontem, que pedirá uma investigação sobre o aliciamento e a participação de adolescentes em uma rede interestadual de prostituição de luxo, que fatura alto com orgias e drogas pesadas como cocaína, ecstasy e LSD.
A promotora e o promotor Alley Escorel querem apurar denúncias da reportagem especial publicada em três partes, nas edições do Correio de domingo, segunda e ontem, que mostra que a rede de sexo de luxo tem como “clientes” ricaços e autoridades como empresários e políticos. Nessa rede, protegida por silêncio e mistério, cachês de garotas de programa podem chegar a R$ 3 mil e festas secretas são regadas a bebidas, drogas pesadas, sexo sem proteção e, às vezes, garotas são agredidas.
Segundo a reportagem, há “clientes” que pagam até R$ 12 mil por meninas virgens menores de 18 anos e garotas são aliciadas para a prostituição. Ainda segundo a reportagem, pais levam filhos de 12 anos para participarem de orgias. Eles contratam prostitutas para que garotos tenham “aulas” de sexo.
portalcorrreio
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