Um tal mosquitinho denominado Aedes egypti a cada dia que passa se torna mais famoso no Brasil. Uma simples picada sua, caso esteja infectado, pode deixar a pessoa até quinze dias acamada, sofrendo um Deus a acuda, ou até mesmo a morte em poucas horas, caso não haja o socorro a tempo. Os hospitais que atendem pelo SUS, que já possuem um atendimento precário, revelam o quadro em que se encontra a doença no País. Diariamente os telejornais, mídia impressa, falada, internet dão destaque para a doença da moda.
Se analisarmos bem as estatísticas assustadoras de casos da doença no Brasil, só no Rio de Janeiro já são mais de 32 mil confirmações, podemos dizer com total certeza que o combate ao mosquito, da forma que vem sendo feita, a guerra jamais será vencida. Não adianta colocar agentes de endemias nas ruas, chamar Exército, Polícia para ajudar nessa luta se a sociedade não abraçar a causa. Cada cidadão pode ser vítima e ao mesmo tempo agente causador da proliferação do mosquitinho de hábitos diurnos e que adora sombra e água fresca. Vigiar é a palavra chave. Se em cada residência a família tomasse as medidas preventivas, não deixando caixas dágua, baldes, tonéis e outros vasilhames destampados, seguindo todas as recomendações do setor de epidemiologia de sua cidade, daria para comemorarmos queda brusca no índice de infestação predial e dificultaria a transmissão da doença.
Em Patos a campanha tem que tomar um direcionamento diferente, mais consistente e abrangente. Vale lembrar que bem peertinho da gente a dengue hemorrágica já vem fazendo vítimas e é questão de tempo para que o vírus tipo três, causador da dengue hemorrágica se instale no nosso município, que está infestado do mosquito. Pelo menos estou com a consciência tranqüila que estou fazendo minha parte. Cabe a cada um arregaçar as mangas e comprar a briga. A campanha tem que ir para as casas, escolas, igrejas e ruas de Patos o quanto antes, sempre lembrando da importância da responsabilidade social de cada cidadão.
foto:Fiocruz
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