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terça-feira, 30 de outubro de 2007

FPF faz manobra para prejudicar clubes interioranos

As recentes medidas tomadas pela presidente da Federação Paraibana de Futebol, Rosilene Gomes, que há tempos não é bem vista pelos desportistas do interior de nosso Estado, se configuram em uma verdadeira manobra para beneficiar os clubes “grandes” da Paraíba, no caso Botafogo, Treze e Campinense. A principal inovação para o campeonato paraibano do próximo ano é em torno das semifinais e finais da competição, que só poderão acontecer em estádios que tenham capacidade para dez mil torcedores, ou seja, o referido certame tem quer ser decidido praticamente em João Pessoa ou Campina Grande, até porque ainda não saiu o resultado da inspeção da CBF no Marizão. Este foi o principal tema discutido ontem no programa Debate Esportivo, da Rádio Espinharas de Patos, que contou com a participação dos presidentes do Esporte de Patos, Edleudo Lucena e do Sousa, Aldeone Abrantes, que fizeram duras críticas à Federação e já prometem fazer muito barulho. Eles consideram que o Estatuto do Torcedor não está sendo levado em consideração. Rosilene argumenta que essa é uma decisão da CBF. E por falar em Rosilene, esta demonstrou que não tem interesse nem força para lutar pelo futebol da Paraíba na Série C. Não moveu uma palha pelo Nacional de Patos, muito pelo contrário, foi justamente ela que anunciou que o José Cavalcante não poderia receber os jogos da Série C, mesmo que fossem colocadas arquibancadas tubulares. Só que o Bragantino, de Bragança Paulista usa desse artifício e ninguém da FPF entrou com uma representação. Se o clube envolvido fosse de Campina ou João Pessoa pode ter certeza que a Série C já teria sido melada. Ontem, no Rio de Janeiro, o presidente do Nacional iria fazer a reclamação pessoalmente de Virgílio Elísio, diretor do Departamento Técnico. Mas a decisão de Ivan é muita tímida. Por todos os prejuízos que o clube teve ao não fazer seus jogos em casa, como também sua torcida que não pode acompanhar de perto a equipe, a CBF deveria ser acionada na Justiça. Fica o recado e que sirva de exemplo, onde o que deve prevalecer é o Estatuto do Torcedor, acima desses regulamentos que só inibem ainda mais o desenvolvimento do desporto brasileiro, trazendo sérios estragos para os pequenos clubes.

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