Maria de Fátima Sousa |
“Se antes os
filhos tinham pouca liberdade pelos pais serem mais conservadores, radicais na
educação, hoje o cenário é bem diferente e a liberdade é extrema,
permissividade exagerada, talvez inconscientemente para compensar. Mas educar
não significa isso. É preciso ter limites, carinho, afeto”. Comenta Débora
Felinto, gestora da EEEFM Arruda Câmara, da cidade de Pombal.
Ela explica que a formação que está
acontecendo na Paraíba para os educadores socioemocionais (educadores, gestores
e coordenadores de PSI) é bem
planejada e vai nessa direção, de dar um equilíbrio para as emoções e oferece
subsídios aos pais em relação à educação dos filhos. Diz
que a relação da escola com a família ainda é um grande desafio. Há muitas
resistências da família de participar da vida de seus filhos na escola. Débora
diz acreditar que haverá avanços bastante positivos nos resultados do trabalho
que será feito com os pais de alunos, trazendo-os para dentro das escolas.
Durante o seminário de sensibilização
com a gestão escolar em Pombal esta semana (quinta-feira 19), momento
enriquecedor no qual foi abordada a educação emocional e social para a família
e comunidade, a diretora escolar da EEEF Monsenhor Valeriano Pereira, Soraya de
Sousa, da cidade de Lagoa fez coro aos demais educadores. Ela comenta que a
vinda da família para sala de aula mudará o cenário atual, em que se encontram
sem orientação. “Isso será uma excelente oportunidade de entender melhor suas
emoções e de seus filhos”, comenta Soraya.
A gestora da EEEF José Queiroga, de Condado,
Maria de Fátima Sousa Alves, lembra que hoje a maioria das crianças gasta
grande parte do dia de frente à televisão. Elogia a iniciativa do Governo do
estado com a Inteligência Relacional de trazer a família para sala de aula e
dialogar sobre diversos temas inerentes ao seu comportamento, suas atitudes. “A
família presente contribuirá na melhoria do relacionamento entre escola, aluno
e pais de alunos”, enfatizou.
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