O Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) terá mais de 17 mil detectores
de metal espalhados pelos locais de prova de todo o país para tentar
combater qualquer tentativa de fraude nas provas deste sábado (8) e
domingo (9). "Vamos usar muito rigor", disse o ministro da Educação
Henrique Paim em entrevista coletiva concedida nesta sexta-feira (7) em
Brasília. Ele disse ainda que o custo do Enem por aluno será de R$ 52.
Mais de 8,7 milhões de candidatos estão inscritos.
Segundo Paim, milhares de pessoas foram treinadas para usar o
equipamento móvel, no estilo raquete" e o candidato do Enem pode ser
abordado a qualquer momento. "Temos estratégias de segurança que não
podem ser apresentadas previamente", disse Paim. "Fiscal tem poder de
abordar as pessoas caso verifique algum tipo de problema."
As provas serão aplicadas em 1.752 municípios. Serão 17.367 locais e um
total de 242.948 salas. Entre os locais que receberão o Enem pela
primeira vez estão quatro municípios isolados do Acre: Marechal
Thaumaturgo, Jordão, Porto Walter e Santa Rosa do Purus.
A estratégia de vistoria é mantida em sigilo. “A revista poderá ser
feita a qualquer momento da prova. Os fiscais, chefes de sala e outros
colaboradores estão orientados, e podem solicitar a ajuda dos
equipamentos”, explicou o ministro da Educação, Henrique Paim. A
organização não deixou claro se a revista obrigatória será feita na
chegada ao local de prova ou na entrada da sala, para evitar a
elaboração de fraudes.
Rigor reforçado
Segundo o MEC, 47 candidatos foram eliminados no Enem do ano passado por uso de eletrônicos. Neste ano, a promessa é de rigor reforçado para evitar as selfies e qualquer troca de informações durante o exame.
G1
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