Por Marcos Nogueira
Na tresloucada ânsia de ter o PT paraibano aliado à sua coligação, o PMDB aos poucos, mas queimando como fogo do monturo, vai ganhando a ojeriza do próprio PT, através de sua militância, conhecida pela sua fidelidade às cores do partido, e que não concebe ser mandado (na linguagem mais simples), quando, na verdade podia ser o patrão.
E a razão desse conceito é óbvio: o prefeito da capital se chama Luciano Cartaxo e é petista. o deputado federal paraibano mais atuante no Congresso Nacional, ou Câmara dos Deputados, como queiram, é, sem sombra de dúvidas, Luiz Couto, se somando, aos dois, deputados estaduais, vereadores e, o principal, seu cativo eleitorado. Ora, se esse total não quer pacto com o PMDB, desejando o melhor para a Paraíba o que já está sendo posto em prática por Ricardo Coutinho, então, por que tanta celeuma em torno de algo que não poderá prosperar em hipótese nenhuma?.
Se teimarem em "punir" o PT, queimando a candidatura de seus aliados, certamente, o tiro sairá indubitavelmente pela culatra, e eu explico:
Atingida em seus brios e princípios éticos/morais, toda "família" petista se desdobrará de forma tal, que fará os céus da Paraíba se tingir de vermelho, não sendo o rubro que representa o resultado da violência, mas a linha crepuscular do nascer e do pôr do sol, e que se traduz como o iniciar antes e até depois. E n~]ao serão meras gangarras a gritar em seus voos ligeiros. Serão pessoas sérias, de discursos coerentes, que querem votar em Dilma, embora não queiram Vital como governador. E que mal há nisso?....
O PSDB torce para que a união PSB/PT se desfaça. Esquece, porém, que siglas não votam, que votarão os eleitores que as preenchem. E esses, antes e com maior ênfase agora, não abandonarão um porto seguro para servirem de escora às pretensões pessoais de homens que buscam na luta cívica benefícios pessoais, além da claque e a fama.
E os Cartaxos (Luciano e Lucélio), assim como todos os petistas que participaram da convenção PSB/PT, e que usaram da palavra, foram unânimes em afirmar que estariam com Dilma em todos os instantes.
E se não há traição, e se estamos no exercício da democracia, qual o motivo da cúpula lá de cima vir dar pitaco na cúpula aqui de baixo? E ainda mais, pergunto: quando esses senhores, que se dizem donos da razão e da verdade, vieram à nossa terrinha, mesmo em épocas de campanha? Eu respondo: nenhuma vez! E sabem por quê? Porque não precisavam dos votos dos petistas e de outros partidos do Estado. Agora, não, como as coisas não estão como antes, buscam fazer o jogo do medo aos petistas daqui, para deleite dos pemedebistas daqui e de lá.
E, repito, se insistirem em querer dar uma de machão, de donos dos votos desses valorosos soldados, fiquem certos: tudo sairá bem ao contrário, havendo um maior engajamento à causa PSB/PT, formando-se algo jamais visto aqui na terra de Epitácio Pessoa, José Américo de Almeida, Alcides Carneiro e outros tantos que se notabilizaram pela honradez e que se perpetuaram, por isso, na nossa gloriosa história!
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