Em Patos a 6ª Gerência
Regional de Saúde está vacinando seus funcionários. O mesmo está ocorrendo, a
partir desta quinta-feira, 25, com a Maternidade Dr. Peregrino Filho, Hospital
Regional, Infantil e na hemorrede. Os baixos índices alcançados pela campanha nacional
de vacinação contra gripe, iniciada no último dia 15, fez com que o Ministério
da Saúde a prorrogasse esse trabalho de imunização para 10 de maio.
A 6ª GRS ainda não possui
números precisos de como está o andamento da campanha na regional, que
compreende 24 municípios, porque alguns não repassaram os dados. Em Patos o
índice já atingiu a média 67%. O melhor desempenho acontece com o público de
gestantes, que chegou a 74%. O governo federal tem como meta vacinar, no
mínimo, 80% dos 32 milhões de pessoas previstas na campanha.
A campanha seria encerrada
nesta sexta-feira 26, mas o público alvo não foi em busca da vacina como o
governo esperava. No Brasil a vacina é oferecida a idosos acima de 60 anos, crianças
de 6 a 2 anos, profissionais de saúde, doentes crônicos, gestantes e mulheres
no puerpério (até 45 dias após o parto) e índios. Após o dia 10 de maio a
vacina disponibilizada pelo Ministério da Saúde será oferecida apenas à
população carcerária. Estudos apontam que esses grupos correm mais risco de ter complicações em decorrência
da gripe, a exemplo de pneumonia, e vir a óbito em decorrência da doença.
Dados do Ministério da Saúde apontam uma redução entre
32% e 45% o número de hospitalizações por pneumonias e de 39% a 75% a
mortalidade global devido a vacinação contra gripe. Nos idosos a dose pode
reduzir o risco de pneumonia em aproximadamente 60% e o risco global de
hospitalização e morte em cerca de 50% a 68%, respectivamente.
Ano passado foram vacinadas 26 milhões de pessoas, atingindo 86,3% da
média prevista. Este ano o governo trabalha com uma meta de imunizar 32
milhões. A influenza é o nome científico do vírus da gripe. Trata-se
de uma infecção aguda causada pelo vírus que atinge o sistema respiratório,
sendo de alta transmissão, com facilidade de provocar epidemias sazonais, ou
seja, em estações mais frias como outono e inverno.
Marcos
Eugênio
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