O veneno da aranha armadeira pode se tornar um aliado do tratamento da
disfunção erétil. A substância vem sendo testada por pesquisadores da
Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), que desenvolvem um
estimulante sexual. O componente da fórmula, que deverá ser apresentado
em gel, já foi testado com sucesso em animais.
A aranha armadeira é encontrada em várias regiões do estado, nas áreas rurais e urbanas. Segundo a bióloga Maria Nelman, na natureza, ela costuma ficar embaixo de troncos de madeira em decomposição e em lugares onde há entulhos . A aranha recebeu esse nome por causa de sua posição de ataque. Quando ela se arma, salta até quarenta centímetros, e a picada pode ser fatal. “A dor é muito intensa. A pessoa passa mal, sente tonteira, começa a dar calafrios, sudorese no local da picada”, explica a bióloga.
A partir de amostras extraídas na Fundação Ezequiel Dias (Funed) foram feitos estudos em ratos na UFMG. A bioquímica Maria Elena de Lima explica que a pesquisa foi feita por meio do isolamento de uma toxina que provoca ereção quando injetada nos ratos. A partir deste resultado, começaram os estudos. A molécula foi reproduzida em laboratório, e os efeitos indesejados, que podem afetar o coração, foram reduzidos. De acordo com a especialista, o resultado é uma molécula menor, de custo e efeitos colaterais reduzidos, que o organismo absorve com mais facilidade.
A aranha armadeira é encontrada em várias regiões do estado, nas áreas rurais e urbanas. Segundo a bióloga Maria Nelman, na natureza, ela costuma ficar embaixo de troncos de madeira em decomposição e em lugares onde há entulhos . A aranha recebeu esse nome por causa de sua posição de ataque. Quando ela se arma, salta até quarenta centímetros, e a picada pode ser fatal. “A dor é muito intensa. A pessoa passa mal, sente tonteira, começa a dar calafrios, sudorese no local da picada”, explica a bióloga.
A partir de amostras extraídas na Fundação Ezequiel Dias (Funed) foram feitos estudos em ratos na UFMG. A bioquímica Maria Elena de Lima explica que a pesquisa foi feita por meio do isolamento de uma toxina que provoca ereção quando injetada nos ratos. A partir deste resultado, começaram os estudos. A molécula foi reproduzida em laboratório, e os efeitos indesejados, que podem afetar o coração, foram reduzidos. De acordo com a especialista, o resultado é uma molécula menor, de custo e efeitos colaterais reduzidos, que o organismo absorve com mais facilidade.
A fórmula em gel, que poderá ser usada em humanos, está sendo preparada
por uma aluna de doutorado da Faculdade de Farmácia da UFMG. Os novos
testes devem custar cerca de R$ 1 bilhão. Segundo Maria Helena de Lima,
pelo alto valor, deve ser feito o que se chama de transferência de
tecnologia, ou seja, uma parceria com uma industria farmacêutica que
queira se associar aos pesquisadores. “Vai ter como resultado a divisão
dos royalties e, com isso, a gente faz todos os testes que são exigidos
em humanos e que fica na média de US$ 500 milhões.
G1
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