Cerca de 60 médicos eram aguardados para
participarem na manhã desta quarta-feira 10 de uma qualificação sobre Protocolo
de Tratamento da Influenza, que aconteceria no auditório da 6ª Gerência
Regional de Saúde, em Patos. Marcaram presença apenas a equipe da SES –
Secretaria de Estado da Saúde, que havia vindo da Capital para ministrar a
capacitação, o gerente regional José Leudo Farias e as apoiadoras dos
municípios. Nenhum médico justificou a ausência.
Ana Estela Pachá, chefe do Núcleo de Doenças
Transmissíveis; Eleoneide Correia (LACEN) e o infectologista Francisco de Assis
esperaram por cerca de três horas. Como não apareceu nenhum médico da rede
hospitalar, público alvo, voltaram para João Pessoa.
Este ano foram notificados, segundo dados da SES, 22
casos de Influenza na Paraíba. Desse total, dois foram confirmados de H1N1 e
dois de Influenza do tipo B. Foi registrado o óbito de um adolescente de 17
anos, recentemente, na cidade de Piancó. O objetivo dessa capacitação, já
oferecida mês passado a representantes dos núcleos hospitalares, farmacêuticos
e os coordenadores das 12 Gerências Regionais de Saúde da Paraíba, é de
fortalecer a assistência para o agravo da doença, com tempo oportuno para a
coleta, consequentemente notificação e tratamento, evitando-se assim o
agravamento e óbitos.
Os médicos também receberiam maiores informações sobre
o uso do medicamento Fosfato de Oseltamivir (Tamiflu) e os novos protocolos do
Ministério da Saúde sobre a conduta dos profissionais do acolhimento nos casos
de Síndrome Gripal (SG) e de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), além de informações
sobre o preenchimento da ficha de notificação.
A influenza é uma infecção viral que afeta
principalmente nariz, garganta, brônquios e, ocasionalmente, os pulmões. A
infecção dura aproximadamente uma semana, sendo reconhecida por apresentar
febre alta de início repentino, acompanhada por dores musculares, dor de
cabeça, mal-estar intenso, tosse não produtiva, coriza e rinite. Podem estar
presentes diarréia, vômito, fadiga, rouquidão e hiperemia conjuntival.
O vírus influenza é transmitido facilmente de uma
pessoa infectada para outra por meio de gotículas e pequenas partículas
produzidas pela tosse, espirro ou durante a fala, além do contato das mãos com
superfícies contaminadas. No Brasil, os vírus influenza predominantes são o
Influenza A e o Influenza B. Os subtipos da influenza A que predominam são: o
A/H1 sazonal, A/H3 sazonal e A (H1N1) pdm09.
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