O Governo do Estado, por meio da Secretaria da Saúde, realiza nesta
quarta-feira (10), a partir das 9h, na cidade de Patos, uma qualificação
sobre Protocolo de Tratamento da Influenza. O evento é voltado aos
médicos da rede hospitalar de seis Gerências Regionais de Saúde com sede
nos municípios de Patos, Piancó, Catolé do Rocha, Cajazeiras, Sousa e
Princesa Isabel.
A meta é reunir cerca de 60 profissionais. Este
ano, foram notificados 22 casos de Influenza na Paraíba. Desse total,
dois foram confirmados de H1N1 e dois de Influenza do tipo B. Foi
registrado o óbito de um adolescente de 17 anos, na cidade de Piancó.
A
gerente executiva de Vigilância em Saúde da Secretaria de Estado da
Saúde (SES), Talita Tavares, explicou que para ministrar a qualificação
foi convidado o médico infectologista Francisco de Assis. “Queremos, com
esse evento, fortalecer a assistência para o agravo tendo a coleta da
amostra em tempo oportuno estabelecendo fluxo, notificação e tratamento,
evitando, assim, o agravamento e óbitos”, destacou.
Talita
Tavares explicou que outra qualificação foi realizada no último dia 12
de setembro com representantes dos núcleos hospitalares, farmacêuticos e
os coordenadores das 12 Gerências Regionais de Saúde da Paraíba, com o
objetivo de trabalhar o Protocolo de Tratamento de Influenza do
Ministério da Saúde. O objetivo do encontro foi fortalecer o fluxo de
notificação e distribuição do medicamento Fosfato de Oseltamivir
(Tamiflu).
O evento aconteceu simultaneamente nas cidades de João
Pessoa, Patos e Piancó. Os profissionais foram orientados sobre como
proceder para realização de um mapeamento, diagnóstico e planejamento
das ações contra Influenza. Foram distribuídos kits referentes ao mais
recente protocolo do Ministério da Saúde, com ficha de notificação, para
que se tenha um diagnóstico da situação nas diversas regiões do Estado.
Talita
Tavares explicou que o protocolo do Ministério da Saúde recomenda
tratamento oportuno dos casos de Síndrome Gripal (SG) e de Síndrome
Respiratória Aguda Grave (SRAG). “Seguindo os critérios para definição
de casos (SG ou SRAG), o protocolo traz conduta medicamentosa com o uso
de Fosfato de Oseltamivir (Tamiflu) de forma empírica (não se deve
aguardar confirmação laboratorial) junto aos medicamentos sintomáticos e
da hidratação, independente da situação vacinal. O Protocolo está
disponível no site do Ministério da Saúde”, explicou.
A gerente
executiva de Vigilância em Saúde da SES lembra ainda que os casos de
Síndrome Respiratória Aguda Grave devem ser notificados. “O profissional
de saúde deverá realizar a coleta da naso e orofaringe e enviar o
material para o Lacen Paraíba, acompanhado de uma cópia da ficha de
notificação. A ficha original deve ser entregue para o Núcleo Hospitalar
de Epidemiologia ou na Comissão de Controle da Infecção Hospitalar
(CCIH) e deverá ser encaminhada imediatamente para o Estado e
município”, alerta.
A influenza é uma infecção viral que afeta
principalmente nariz, garganta, brônquios e, ocasionalmente, os pulmões.
A infecção dura aproximadamente uma semana, sendo reconhecida por
apresentar febre alta de início repentino, acompanhada por dores
musculares, dor de cabeça, mal-estar intenso, tosse não produtiva,
coriza e rinite. Podem estar presentes diarréia, vômito, fadiga,
rouquidão e hiperemia conjuntival.
O vírus influenza é transmitido
facilmente de uma pessoa infectada para outra por meio de gotículas e
pequenas partículas produzidas pela tosse, espirro ou durante a fala,
além do contato das mãos com superfícies contaminadas. No Brasil, os
vírus influenza predominantes são o Influenza A e o Influenza B. Os
subtipos da influenza A que predominam são: o A/H1 sazonal, A/H3 sazonal
e A (H1N1)pdm09.
Secom-PB
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