Uma parceria entre o Governo do Estado, o Ministério Público da
Paraíba e a Secretaria do Desenvolvimento Agropecuário e da Pesca
(Sedap) – por intermédio de sua vinculada, a Emater Paraíba –, está
garantindo trabalho e dignidade para dez mulheres internas no Presídio
Feminino de Patos, Sertão paraibano. A parceria é responsável pelo
programa Plantando Minha Liberdade, que consiste no cultivo de uma horta
e um pomar.
Em aproximadamente 500m² de terra, são cultivados repolho, brócolis,
tomate, cebola, coentro, couve, cebolinha, beterraba, pimentão, alface,
quiabo, banana e mamão. Todo o trabalho é feito sob orientação dos
extensionistas Antônio Esdras, Maria da Conceição, Maria do Socorro Cruz
e João Bosco de Souza, que, além de ensinar as técnicas corretas de
cultivo, orientam sobre relações humanas e saúde da mulher.
Às sextas-feiras, utilizando os produtos da horta, essa equipe ensina
receitas caseiras e baseadas na alimentação saudável. O trabalho está
tendo tanto sucesso que o espaço foi ampliado e a produção,
incrementada: agora, além de verduras e frutas, as detentas também estão
cultivando plantas medicinais, como erva-cidreira, capim santo, hortelã
e malva, entre outros.
O início – O programa Plantando Minha Liberdade teve início em 2010, a
partir de ações conjuntas entre a Prefeitura de Patos e entidades
filantrópicas, mas faltava quem fizesse o acompanhamento – e, até
novembro do ano passado, ele permaneceu paralisado. Foi quando, a
convite da promotora de Justiça Miriam Vasconcelos, da 1ª Vara de
Execuções Criminais da Promotoria Pública de Patos, extensionistas da
Emater retomaram as atividades.
Entusiasmada com o sucesso do programa, Miriam disse que as internas
estão tendo a oportunidade de conviver com a natureza e de se preparar
para o retorno à sociedade. Segundo ela, a Emater está não apenas
ensinando uma técnica a essas mulheres, mas ajudando a recuperar suas
vidas. “Sem a cooperação da Emater, o Plantando Minha Liberdade teria
sido retomado. Elas recebem orientação sobre higiene alimentar e
aproveitam os alimentos em cursos de culinária”, ressaltou.
O programa integra as ações de cunho social trabalhadas pelas
extensionistas sociais da Emater, espalhadas por todo o território
paraibano. A iniciativa da empresa, além de melhorar o cardápio
alimentar, tem o propósito de resgatar a socialização e a autoestima
daquelas mulheres.
Secom-PB
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