O Presidente do SINFEMP- Sindicato dos Funcionários Públicos Municipais de Patos e Região, José Gonçalves, afirmou que diante da demissão de todos os contratados por excepcional interesse público, determinado pelo Tribunal de Justiça da Paraíba, a Prefeitura terá que realizar imediatamente mais um concurso público, para organizar o seu quadro de funcionários.
O sindicalista afirmou que de acordo com dados da Prefeitura do mês de outubro de 2011, que está disponível no SAGRES, existem 40 servidores inativos/pensionistas, 1.829 efetivos, 15 eletivos, 430 comissionados e 1.548 contratados por excepcional interesse público, a STTRANS com 6 comissionados e 40 contratados também por excepcional interesse público, ultrapassando em 195 servidores em relação ao número de efetivos.
Dentre as categorias com maior número de contratados existem: auxiliares de serviços, 286. Professores, 261. Vigias, 196. Técnicos de Enfermagem, 97. Técnicos Administrativos, 44. Recepcionistas, 34. Psicólogos, 15. Orientador Educacional, 17. Músicos, 13. Motoristas, 31. Monitores, 21. Médicos, 30. Fisioterapeutas, 17. Enfermeiros, 50. Digitadores, 11. Dentistas, 22. Condutores Socorristas, 37. Auxiliar Administrativo, 70. Atendentes de Farmácias, 16. Assistentes Sociais, 22. ASG, 44 e ACD, 11.
Na avaliação de José Gonçalves, mesmo convocando todos os aprovados no penúltimo concurso que ofereceu 737 vagas e último concurso com 554 vagas, não tem como completar o número de servidores, se for levado em consideração o número atual de contratados, além de muitas categorias não terem sido aprovados o número de vagas existentes, como também as desistências de muitos aprovados, em virtude dos salários oferecidos. “Se usássemos a matemática, teríamos de cara uma carência de 687 novos servidores.” Frisou o mesmo.
Outra preocupação do sindicalista diz respeito ao fechamento de escolas do estado e a entrada dos alunos na rede pública municipal de ensino. “Com o fechamento das escolas estaduais e a entrada desses alunos na rede municipal de ensino, vai demandar a contratação de mais profissionais para o magistério público municipal.” Afirmou o mesmo.
O presidente do SINFEMP vai solicitar uma audiência ao prefeito Nabor Wanderley e aos secretários de Educação e Administração para discutir a situação e propor até o adiamento do início do ano letivo, caso não se tenha condições de trabalhar com o atual número de profissionais do quadro efetivo do município.
Sinfemp
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