A indústria da construção civil tem crescido assustadoramente em nossa cidade, trazendo com isso o progresso e ao mesmo tempo problemas para a população.
As construções não seguem o que determina o código de postura, o que diz a planta que se encontra no CREA, dentre outras normas, determinadas por lei.
O que presenciamos na maioria das construções é a falta de uma área interna, um espaço para que sejam colocados os materiais e consequentemente prepará-los o que for necessário para ir tocando o trabalho.
Presenciamos no dia-a-dia as ruas e calçadas serem ocupadas por brita, areia, tijolo, pedra, cimento, betoneira, operários, esses últimos correndo sérios riscos de serem atropelados e os carros, motos e pedestres sem terem condições de trafegarem e andarem, livremente pelas ruas e calçadas, que conforme a lei é pública.
Ainda constatamos que a maioria dos operários não tem carteira assinada, não usa EPI- Equipamento de Proteção Individual, não recebe insalubridade e muitas vezes tem uma carga horária superior às 44 horas semanais, devido às horas extras e serões, especialmente quando se precisa completar uma laje.
Essa foto é de uma construção na Rua Juvenal Lúcio, precisamente por trás do Cemitério São Miguel no Bairro Belo Horizonte, em Patos, onde os materiais ocupam 90% da rua e os operários correndo sérios riscos de acidentes
Nesse sentido, o que falta? Conscientização dos construtores ou a fiscalização mais rigorosa por parte da Prefeitura, CREA, Ministério do Trabalho, dentre outros órgãos fiscalizadores? Ou as duas coisas?
Precisamos reverter essa situação. Patos é a capital do Sertão.
José Gonçalves
Sindicalista.
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