Os servidores públicos municipais de Itaporanga/PB, distante 420 km de João Pessoa, com três meses de salários atrasados, realizaram uma manifestação pelas principais ruas da cidade, fazendo duas paradas, uma na sede da secretaria de saúde e outra em frente à Prefeitura Municipal, contra o atraso de pagamento de seus salários.
Médicos, dentistas, enfermeiros, técnicos em enfermagem, ACD, que trabalham no PSF- Programa Saúde da Família, estão com seus vencimentos atrasados desde o mês de agosto de 2011 e o prefeito, como também a secretaria de saúde, não resolve a situação.
A presidente do Sindicato, Suelen Mendes, denunciou que não existem as mínimas condições de continuarem trabalhando sem receber os seus salários em dias, e para agravar a situação, o gestor municipal não confirma para a categoria a data de pagamento. “Não somos voluntários do poder publico, fomos todos aprovados em concurso público e exigimos os nossos direitos e salários em dias. Não temos condições de continuar trabalhando dessa maneira”, disse a sindicalista.
O presidente da CTB- Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil na Paraíba, José Gonçalves, esteve acompanhando a mobilização e pediu esclarecimentos do gestor municipal, o motivo do atraso de salários por três meses consecutivos aos profissionais de saúde do município.
“Precisamos que o prefeito Djaci Brasileiro explique aos servidores e a população o motivo de atraso no pagamento dos servidores da saúde de Itaporanga, pois com certeza o seu salário, o salário de seus secretários não está atrasado e é por isso que ele não se preocupa em resolver os problemas com os servidores que realmente trabalham no município e nesse sentido o sindicato deve entrar imediatamente com as ações na justiça pedindo o bloqueio das receitas”, explicou Gonçalves.
O diretor da FETRAM- Federação dos Trabalhadores Públicos Municipais da Paraíba e presidente do Sindicato dos Agentes de Saúde e de Endemias do Vale do Piancó, Manoel Miguel, apoiou a luta dos servidores da saúde. “Estou aqui representando a FETRAM e ao mesmo tempo solicito que o prefeito Djacir Brasileiro pague o salário dos servidores do PSF que não podem continuar trabalhando sem receber os seus vencimentos em dias”, enfatizou.
O movimento contou com apoio dos vereadores Francisco Saulo e Herculano Pereira, que marcaram presença na manifestação, e do vereador José Valeriano, que ão pode comparecer, mas que estava também apoiando a luta dos servidores da saúde.
A presidente do SISPUM- Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Itaporanga está orientando todos os servidores a paralisarem suas atividades na próxima quinta e sexta-feira, como uma forma de sensibilizar o gestor para resolver a situação.
Professores de Maturéia sem aumento salarial decidem entrar com ações na justiça
O Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Maturéia, em assembléia geral realizada na última terça-feira, decidiu por unanimidade entrar com ações na justiça para garantir o aumento salarial para a categoria, referente a 2011, como também o rateio da ajuda do FUNDEB de 2010, depositado na conta da prefeitura no dia 29 de abril de 2011, além de entrar com outra ação para o pagamento do piso nacional de R$ 1.187,87 na cabeça do contracheque, sendo mantidas as gratificações.
Os professores reclamaram que desde o início do ano vêm tentando discutir com o atual prefeito o aumento para a categoria, tendo sido realizadas várias reuniões, inclusive com a contadora da prefeitura, mas que nada avançou, tendo como última alternativa entrar na justiça para terem seus direitos respeitados pelo atual gestor, Daniel Dantas.
O advogado do sindicato, Dr. Damião Guimarães, fez um esclarecimento de todos os direitos dos professores e demais servidores municipais, até porque o sindicato ampliou a sua representatividade, envolvendo todos os servidores do município.
A presidente da entidade, Elizabete Barreto, falou que a categoria não pode mais esperar, pois chegou o final de ano e o gestor não sinalizou o aumento para os professores, não sendo mais podendo esperar. “Eu, enquanto presidente do sindicato, tenho que cumprir o que for deliberado pela categoria. Estamos cansados de esperar uma resposta concreta do prefeito de aumento salarial. Também defendo que entremos na justiça para ver os nossos direitos respeitados”, disse Elisabete.
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