O prefeito de Patos, Nabor Wanderley, se reuniu na manhã desta terça-feira, dia 14 de junho, com construtores da cidade de Patos, para discutir a segunda etapa do programa “Minha Casa, Minha Vida”, que prevê aplicações de R$ 71,7 bilhões na contratação de 2 milhões de novas unidades habitacionais até o final de 2014.
“Há uma preocupação que está afetando não só os construtores, mas toda a população, que é no tocante às novas medidas do Programa “Minha Casa Minha Vida”, que tem dificultado para que esses profissionais trabalhem, e isso tem gerado reflexos na economia do país, pois na medida que não se pode comercializar as casas, há também uma paralisação das obras, pessoas ficam desempregadas, o comércio passa a vender menos, o município, estado e governo federal arrecadam menos, gerando um efeito dominó que afeta a todos”, afirmou o prefeito.
Nabor Wanderley disse que vai tentar encontrar uma maneira do município através de uma lei, criar incentivos para o setor de construção civil em Patos, sobretudo na parte de infraestrutura, que é extremamente necessária nos bairros, para que a Caixa Econômica possa financiar as obras. “Ficamos para preparar um pré-projeto que será encaminhado à Câmara de Vereadores, mas antes disso iremos sentar com os profissionais do setor para discutirmos o referido projeto”.
“Estamos procurando fazer nossa parte, esperamos que o Governo Federal possa dar uma solução com relação ao programa “Minha Casa, Minha Vida”, para que as obras possam ter continuidade, oferecendo oportunidade para que aquelas pessoas que não possuem a casa própria, adquiram a sua. Todos os construtores que estiveram na reunião estão paralisando suas construções, ao mesmo tempo que aguardam os resultados desse plano habitacional, e os incentivos que virão. Enquanto isso estamos procurando uma solução para que esses profissionais possam continuar gerando emprego e renda para o município”, concluiu o prefeito.
Minha Casa, Minha Vida, trata-se de um programa na área de habitação do Governo Federal, que visa beneficiar diversas famílias de baixa renda do Brasil à conseguir realizar o sonho de ter a casa própria. Nessa segunda etapa do programa em 2011, uma das mudanças no programa é a meta de atender à população de mais baixa renda. Com isso, um dos requisitos é que a família tenha renda até R$ 1.395. Serão oferecidas 1,2 milhão de casas nessa faixa de renda.
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