Marcos Eugênio
Esta foi a dúvida que permeou no final da sessão ordinária desta quinta-feira na Casa Juvenal Lúcio de Sousa e serviu de embate entre os vereadores. O vereador Ivanes Lacerda ao pedir vistas aos projetos do Executivo, dentre eles o que cria uma secretária, a de sereviços Públicos, acabou gerando certo mal estar. Na sessão dos onzes vereadores seis não compareceram: o presidente marcos Eduardo, Sales Junior, Maria Venâncio (Peteca), Edmilson, Josefa Cavalcante (Zefinha das Bolsas) e Almir Mineral.
Ivanes (PSDB) disse que essa falta do grupo foi um boicote para que o projeto não fosse para primeira votação, projeto que, ao mesmo tempo em que cria a secretaria, abre uma vaga para o primeiro suplente do PMDB assumir, Jefferson Melquíades (PMDB), em substituição a Raniere Ramalho, cotado para a referida pasta. O projeto segue os trâmites da Casa e foi apresentado em regime de urgência urgentíssima. Houve embate entre Ivanes e o colega Antônio de Maria (Chico Bocão – PMDB). Este disse que Jefferson assume terça-feira e Ivanes, em tom de desafio, prometeu dar o paletó de posse e o jantar de Jefferson com amigos caso este venha tomar posse na terça, lembrando todos os procedimentos legais para que isso ocorra.
O certo é que, mesmo indo de encontro ao regimento interno, o presidente da sessão, José Mota Victor (PMDB) concedeu vistas dos projetos de lei do Executivo ao vereador Ivanes. Aliás, os dois voltaram a tecer críticas à direção do Hospital destacando a falta de medicamentos e o prefeito Nabor Wanderley por não ter colocado placas na reforma da Praça São Sebastião, com as informações gerais sobre orçamento, empresa responsável pela obra. Victor deixou claro que não saberia dizer se o título de cidadã proposto pelo vereador Raniere Ramalho a Drª Paula maia, diretora do Hospital Regional de Patos seria justo.
Raniere fez ampla defesa de Paula e enalteceu a gestão dela. Considerou um grande marco sua passagem pelo Samu, primeira diretora e primeira mulher a dirigir o Hospital, provocando profundas mudanças em menos de dois anos. “Nem Jesus agradou a cem por cento. Mas Paula entra para a história por ter tido a melhor gestão daquela unidade de saúde. Isso é inquestionável. Basta comparar o que foi o Janduhy Carneiro com o que é hoje. O hospital tem suas falhas e elas sempre existirão, mas hoje a saúde é bem melhor que antes”, comentou Raniere Ramalho.
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