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quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Pbnoticias no carnaval de Olinda


Por Marcos Eugênio
Na série de reportagens especiais sobre o carnaval pernambucano, o pbnoticias passou praticamente o dia de ontem subindo e descendo ladeiras, visitando centros de cultura e artesanato de Olinda, vivendo intensamente a alegria dos foliões da terra e de diversas nacionalidades, os quais ainda vivem nesta quarta de cinzas o maior e melhor carnaval do mundo, que, mesmo sendo multicultural, preserva fortemente suas raízes tradicionais.
O frevo dá o tom da festa em Olinda. Orquestras se cruzam e essa passagem chega às vezes a confundir o folião, que fica na dúvida de qual seguir. É preciso muita energia para manter o pique das troças que tentam prorrogar ao máximo a festa de momo iniciada no início deste mês.
Sob um calor de mais de 35 graus a multidão se espreme nos Quatro Cantos, no Largo do Amparo, Pitombeiras, Ladeira da Misericórdia, na Sé e tantos outros trechos de Olinda que parece mais um imenso formigueiro. Nem mesmo crianças de colo ficam de fora do carnaval e é bastante comum vê-las ensaiando os primeiros passos, mantendo a herança de longínquas gerações.
O comércio fatura de todos os lados com os milhares e milhares de turistas que invadem a cidade. Todos lucram, seja qual for o produto ou serviço. A saída dos bonecos de Olinda é um dos momentos mais esperados pelo público. Homenageando representantes legítimos, especialmente da cultura pernambucana, os enormes bonecos, sempre sorridentes, dão um charme destacado ao carnaval.
Quanto à segurança, mesmo com a multidão espremida nas ruas estreitas, não se ver brigas e mesmo quando isso ocorre o policiamento está ali bem pertinho para retirar o baderneiro, abrindo mais um espaço para quem realmente quer extravasar toda sua alegria. O humor está presente nas criativas fantasias. O pernambucano sabe valorizar, cultuar suas tradições. E também vendê-la muito bem. Dificilmente alguém retorna para casa sem uma lembrança de sua passagem pela terra de Capiba, Gilberto Freire, Francisco Brennand, Luiz Gonzaga, Mestre Duda, Mestre Vitalino, dentre inúmeros representantes da cultura local.
Chegando final de festa restam saudades e a certeza de 2011 todos voltarem ao ponto de encontro da maior festa popular do Brasil.

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