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terça-feira, 27 de janeiro de 2009

Especialista dá dicas de como cuidar bem do coração



Doenças cardiovasculares, como enfarte, hipertensão e insuficiência cardíaca, são responsáveis por cerca de 30% das mortes no Brasil. Daí a importância dos exames rotineiros, para evitá-las. De acordo com o dr. Carlos Expedito Leitão, presidente da Regional Vale do Paraíba da Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo (SOCESP), eles são fundamentais para identificar a manifestação de problemas cardíacos, geralmente muito silenciosos.
“A detecção precoce de alterações no sangue previne seguramente diabetes, enfarte e derrame. O que não dá é para ignorar os riscos. Isso porque, quando os sintomas aparecem, o risco de morte cardiovascular já é muito grande”, alerta.
O ideal é que as visitas ao cardiologista aconteçam uma vez por ano. Mas características individuais, como histórico familiar ou já ser portador de doença cardíaca, podem requerer uma freqüência maior de consultas.
Há ainda uma propensão natural do sexo masculino para sofrer mais com as doenças cardíacas, devido a costumes e questões genéticas. Estresse, esforço físico, maior exposição a cigarro e álcool são outras agravantes.
“Até os 40 anos, os homens praticamente não procuram um médico. A mulher já está mais habituada, pois freqüenta o ginecologista e isso faz diferença”, afirma o dr. Carlos Expedito. As probabilidades se igualam somente quando elas atingem o período da menopausa, por volta dos 40 anos. A partir desta idade, todos apresentam um risco maior para os distúrbios do coração. Portanto, eletrocardiograma, exame de sangue e teste ergométrico são essenciais, principalmente se o paciente pretende iniciar alguma atividade física.
Para os jovens, com 20 anos ou mais, os exames necessários são apenas eletrocardiograma e o sanguíneo. Recomenda-se o teste ergométrico apenas se houver intenção de participar de alguma competição ou de fazer uma atividade física mais intensa.
“Suponha que o médico libere, inicialmente, o paciente para uma atividade física mais leve. Se o paciente mudar a rotina e aumentar a carga de esforço, deverá retornar ao consultório, pois será preciso fazer exames mais específicos, já que um exercício mal orientado pode levar até à morte cardíaca”.
No caso das crianças, a recomendação é de um exame clínico simples. Mas, mesmo para essa faixa etária, há exceções: “Hoje a hipertensão, obesidade e o colesterol elevado já estão presentes entre as crianças”, pondera o dr. Carlos Expedito. “Por isso, aquelas que não têm uma alimentação saudável devem ser encaminhadas ao cardiologista para uma avaliação mais adequada.”
Fonte: Acontece Comunicação e Notícias

ilustração:bloglog.globo.com

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