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sábado, 3 de maio de 2008

Menor infrator


O aluno J.R.E.B, de 15 anos, bêbado, causou grande confusão na escola Estadual Ministro Alcides Vieira Carneiro, Princesa Isabel-PB, no dia de ontem. Arrombou portas, agrediu e fez ameaças a professores, sendo preciso a presença da PM na unidade de ensino para coibir a ação do garoto.
Este é um dos inúmeros exemplos de comportamento de muitos que fazem parte do público infanto-juvenil. A estatística de delinqüentes juvenis aumenta assustadoramento em nosso País, muitos deles de posse de dinheiro e sem posse de uma educação ética, arraigada em princípios morais, de respeito ao próximo, ao patrimônio públlico.
O Estatuto da Criança e do Adolescente todo santo dia é rasgado pela sociedade, que o digam os conselhos tutelares, que dispõem de infra-estrutura para funcionar. Diversos tipos de violência são cometidos contra os menores, que, infelizmente, nessa fase de formação de sua personalidade, não têm acesso a políticas públicas que contribuam para torná-los verdadeiros cidadãos. O Garimpando Palavras está cansado de bater nessa tecla. Diariamente os boletins policiais trazem casos envolvendo menores.
Estamos também cansados de ouvir as pessoas condenarem primeiramente os menores infratores, acharem que estes não têm salvação, uma forma de tirar a responsabilidade dos ombros de cobrar dos governos, seja municipal, estadual ou federal ações concretas que ofereçam algo mais que míseros trocados desses benefícios sociais, programas que devem ser revistos quanto sua funcionalidade, quanto seu retorno social. Para se ter uma idéia, basta lembrar que em Patos já houve casos de pessoas trocarem feiras por drogas. As escolas também devem ir para o divã, fazer uma autoavaliação de sua metodologia empregada como agente transformadora de comportamento. É inadimissível que crianças com 8, 10, 12 anos façam parte do cenário da criminalidade que tanto nos amedronta.

foto:www.nevusp.org

Um comentário:

Danilo Torres disse...

Ah, mas para o governo dar o "Bolsa-esmola" já basta como responsabilidade administrativa. O pai "come" o dinheiro, não tá nem aí pra criança na escola e nem tá preocupado em arrumar um emprego. Afinal, é só fazer mais criança que a renda aumenta.

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