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quarta-feira, 30 de janeiro de 2008

APAE: Idéia louvável


Acontece nesta quinta-feira na Associação Comercial e Industrial de Patos, às 20h, cerimônia de assinatura do convênio envolvendo Saelpa, APAE e Rotary Patos. A parceria permitira que os 25 mil consumidores cadastrados pela Saelpa possam contribuir voluntariamente com um valor a partir de R$ 2,00 em benefício da entidade filantrópica APAE - Associação dos Pais e Amigos dos Excepcionais. O convênio passa a vigorar a partir de março deste ano. Os consumidores irão receber junto à conta de energia elétrica o termo de adesão, podendo deixar de contribuir para a entidade no momento em que quiser.

Origem

A APAE-RIO foi fundada em 11 de dezembro de 1954, sendo a primeira APAE do Brasil. Dando origem ao movimento que se estende hoje há mais de duas mil APAEs distribuídas pelos municípios do Brasil. Quando a idéia de criar uma Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais chegou ao Brasil com a família da norte-americana Beatrice Beamis, o então presidente Getúlio Vargas havia sancionado a lei do monopólio do petróleo brasileiro e acabado de criar a Petrobrás.
Um forte movimento pela causa dos “excepcionais” começava no Rio e viria revolucionar em todo o país a condição dos portadores de necessidades educativas especiais, naquela altura ainda chamados de mongolóides ou retardados, como a filha de Dona Beatrice, portadora de Síndrome de Down.
O Almirante Henry Broadbent Hoyer e sua esposa Dona Beatrice, reuniram vários pais, mestres e técnicos na Embaixada Americana, em julho de 1954, quando foi exibido um filme sobre crianças com deficiência mental. A ação se desdobrou em várias reuniões preparatórias e na nomeação de uma Comissão Coordenadora Provisória para o movimento. A primeira diretoria, presidida pelo próprio Almirante Henry Hoyer, dirigiu a APAE até 31 de março de 1965, sucedida por uma diretoria presidida pela Sra. Ignêz Félix Pacheco de Britto
As APAEs no seu conjunto são uma grande e sólida obra social construída na América Latina, comparada aos primeiros anos, mas ainda pequena se a colocarmos ao lado das necessidades brasileiras. O Brasil já entrou na era da biotecnologia e da clonagem, mas metade das crianças que nascem no país ainda não têm acesso, pela saúde pública, a todos os exames preventivos neonatais.

foto:camillasartorato.wordpress.com

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