Por Marcos Eugênio
Antônio Manoel a Silva, agricultor, residente em Assunção-PB, passou a ser assunto de Justiça nos últimos dias, depois que sua irmã Marcionília Bonito da Silva (Novinha) quis aposentá-lo. Só que ele, para a Justiça, é um homem morto e enterrado naquele município, com direito a atestado de óbito emitido pelo Hospital Regional de Patos.
A história hilária e trágica de Toinho, como é chamado por sua simpática tia Maria da Conceição, que reside na Via Mariana, em Patos, começou em 30 de maio de 2004, quando foi “enterrado”. No dia 27 de maio daquele ano, Antônio saiu de Assunção para Patos e não retornou para a casa de sua irmã. A família ficou preocupada por seu sumiço. Desde daquela época ele já bebia muito. Coincidentemente, uma amiga de Novinha, que trabalhava no Hospital disse que havia um morto no necrotério da referida unidade de saúde, o que tinha dito antes de morrer que havia trabalhado para Pedro Bonito, tio de Antônio.
De posse dessa informação ela ligou para sua tia Maria, pedindo-lhe que fosse reconhecer o cadáver. Dona Maria diz que fez isso e constatou que o mesmo não tinha as características de seu sobrinho. “Se você quiser vir pode vir, mas o corpo não é de Toinho”, disse por telefone a Novinha, que decidiu vir a Patos, acompanhado de outro irmão e um cunhado e já com toda a indumentária para enterrar seu irmão, crente que era ele, onde afirmou aos profissionais de saúde que era mesmo seu irmão. “Acredito que ela nem olhou para o corpo, pois não parecia em nada com meu sobrinho”, falou Dona Maria. Só que o cadáver saiu do hospital já no caixão direto para o cemitério de Assunção onde foi sepultado e sua sepultura velada diariamente por Novinha.
De acordo com Dona Maria da Silva, Toinho reapareceu pouco mais de um mês após seu “sepultamento” na cidade de Patos. Ele, que bebe bastante, principalmente depois que a mulher o abandonou e foi para São Paulo, segundo sua tia, tem problemas mentais e vivia debaixo de um pé de oiticica em um sítio na zona rural de Patos, sendo alimentado por um caseiro, até que sua irmã o foi buscar. O caso só veio à tona três anos depois porque os irmãos de Antônio pediram informações sobre os procedimentos de como aposentá-lo. A justiça ficou sabendo então que outro estava enterrado com seu nome e a promotoria de Patos pediu que o caso fosse apurado. A delegada designada para apurar as informações foi Sílvia Alencar. Ela encontrou algumas informações que não batem. Por exemplo, o home que foi enterrado com nome de Antônio Manoel da Silva, deu entrada no Hospital Regional Janduhy Carneiro de Patos no dia 24 de maio de 2004 como sendo José Pereira do Nascimento, residente no Sítio Macacos, Município de Teixeira. A família de Antônio diz que ele sumiu no dia 28 daquele mês. Consta também no relatório que Novinha e sua tia Maria da Silva haviam convencido a assistente social do Regional, Drª Isabela a mudar o nome da vítima. Dona Maria contesta essa informação dizendo que não esteve em nenhum momento no Hospital quando da vinda de sua sobrinha para buscar o corpo.
O certo é que a delegada Silvia Alencar irá intimar os irmãos de Antônio, que vive contando sua pitoresca história aos curiosos de Assunção, além da assistente social, que, segundo informações do Hospital deve estar trabalhando hoje em Brasília. Sílvia diz que existe a necessidade de se localizar a família de José Pereira do Nascimento. Após isso ela pedirá à Justiça a exumação do cadáver. Com relação a Antônio, este para todos os efeitos jurídicos continua morto, até que prove que está vivo. O processo burocrático o qual terá que enfrentar vai demorar um pouco. Só com a conclusão do inquérito é que sua documentação pode ser revista.
Antônio Manoel a Silva, agricultor, residente em Assunção-PB, passou a ser assunto de Justiça nos últimos dias, depois que sua irmã Marcionília Bonito da Silva (Novinha) quis aposentá-lo. Só que ele, para a Justiça, é um homem morto e enterrado naquele município, com direito a atestado de óbito emitido pelo Hospital Regional de Patos.
A história hilária e trágica de Toinho, como é chamado por sua simpática tia Maria da Conceição, que reside na Via Mariana, em Patos, começou em 30 de maio de 2004, quando foi “enterrado”. No dia 27 de maio daquele ano, Antônio saiu de Assunção para Patos e não retornou para a casa de sua irmã. A família ficou preocupada por seu sumiço. Desde daquela época ele já bebia muito. Coincidentemente, uma amiga de Novinha, que trabalhava no Hospital disse que havia um morto no necrotério da referida unidade de saúde, o que tinha dito antes de morrer que havia trabalhado para Pedro Bonito, tio de Antônio.
De posse dessa informação ela ligou para sua tia Maria, pedindo-lhe que fosse reconhecer o cadáver. Dona Maria diz que fez isso e constatou que o mesmo não tinha as características de seu sobrinho. “Se você quiser vir pode vir, mas o corpo não é de Toinho”, disse por telefone a Novinha, que decidiu vir a Patos, acompanhado de outro irmão e um cunhado e já com toda a indumentária para enterrar seu irmão, crente que era ele, onde afirmou aos profissionais de saúde que era mesmo seu irmão. “Acredito que ela nem olhou para o corpo, pois não parecia em nada com meu sobrinho”, falou Dona Maria. Só que o cadáver saiu do hospital já no caixão direto para o cemitério de Assunção onde foi sepultado e sua sepultura velada diariamente por Novinha.
De acordo com Dona Maria da Silva, Toinho reapareceu pouco mais de um mês após seu “sepultamento” na cidade de Patos. Ele, que bebe bastante, principalmente depois que a mulher o abandonou e foi para São Paulo, segundo sua tia, tem problemas mentais e vivia debaixo de um pé de oiticica em um sítio na zona rural de Patos, sendo alimentado por um caseiro, até que sua irmã o foi buscar. O caso só veio à tona três anos depois porque os irmãos de Antônio pediram informações sobre os procedimentos de como aposentá-lo. A justiça ficou sabendo então que outro estava enterrado com seu nome e a promotoria de Patos pediu que o caso fosse apurado. A delegada designada para apurar as informações foi Sílvia Alencar. Ela encontrou algumas informações que não batem. Por exemplo, o home que foi enterrado com nome de Antônio Manoel da Silva, deu entrada no Hospital Regional Janduhy Carneiro de Patos no dia 24 de maio de 2004 como sendo José Pereira do Nascimento, residente no Sítio Macacos, Município de Teixeira. A família de Antônio diz que ele sumiu no dia 28 daquele mês. Consta também no relatório que Novinha e sua tia Maria da Silva haviam convencido a assistente social do Regional, Drª Isabela a mudar o nome da vítima. Dona Maria contesta essa informação dizendo que não esteve em nenhum momento no Hospital quando da vinda de sua sobrinha para buscar o corpo.
O certo é que a delegada Silvia Alencar irá intimar os irmãos de Antônio, que vive contando sua pitoresca história aos curiosos de Assunção, além da assistente social, que, segundo informações do Hospital deve estar trabalhando hoje em Brasília. Sílvia diz que existe a necessidade de se localizar a família de José Pereira do Nascimento. Após isso ela pedirá à Justiça a exumação do cadáver. Com relação a Antônio, este para todos os efeitos jurídicos continua morto, até que prove que está vivo. O processo burocrático o qual terá que enfrentar vai demorar um pouco. Só com a conclusão do inquérito é que sua documentação pode ser revista.
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