Mais de 14
milhões de pessoas já foram vacinadas. A vacina é segura e previne complicações
e casos graves de gripe.
A Campanha
de Vacinação contra Gripe termina na próxima sexta-feira (22). Balanço do
Ministério da Saúde mostra que até o dia 15 deste mês foram vacinados 14,5
milhões de brasileiros. O número representa 29,24% do público-alvo, formado por
49,7 milhões de pessoas mais vulneráveis para complicações da gripe. A meta é
vacinar 80% do público.
Mais de 54 milhões de doses da vacina estão sendo disponibilizadas aos estados e municípios para garantir a proteção de cerca de 49,7 milhões de pessoas. A vacina, disponibilizada pelo Ministério da Saúde, protege contra os três subtipos do vírus da gripe determinados pela Organização Mundial de Saúde (OMS) para este ano (A/H1N1; A/H3N2 e influenza B). O período de maior circulação da gripe vai de final de maio a agosto.
O ministro da Saúde, Arthur Chioro, reforça a importância de se vacinar no período de realização da campanha. “Agora é a hora de se vacinar e se proteger no inverno. Após a vacinação, o corpo leva duas a três semanas para gerar os anticorpos necessários para a proteção”, alerta. A vacina é segura e uma das medidas mais eficazes de prevenção a complicações e casos graves de gripe. Estudos demonstram que a vacinação pode reduzir entre 32% e 45% o número de hospitalizações por pneumonias e de 39% a 75% a mortalidade por complicações da influenza.
Mais de 54 milhões de doses da vacina estão sendo disponibilizadas aos estados e municípios para garantir a proteção de cerca de 49,7 milhões de pessoas. A vacina, disponibilizada pelo Ministério da Saúde, protege contra os três subtipos do vírus da gripe determinados pela Organização Mundial de Saúde (OMS) para este ano (A/H1N1; A/H3N2 e influenza B). O período de maior circulação da gripe vai de final de maio a agosto.
O ministro da Saúde, Arthur Chioro, reforça a importância de se vacinar no período de realização da campanha. “Agora é a hora de se vacinar e se proteger no inverno. Após a vacinação, o corpo leva duas a três semanas para gerar os anticorpos necessários para a proteção”, alerta. A vacina é segura e uma das medidas mais eficazes de prevenção a complicações e casos graves de gripe. Estudos demonstram que a vacinação pode reduzir entre 32% e 45% o número de hospitalizações por pneumonias e de 39% a 75% a mortalidade por complicações da influenza.
Dentre os grupos prioritários à vacinação, as puérperas apresentam, até o
momento, a maior cobertura, com 143.169 doses aplicadas, o que representa 40%
das mulheres com 45 dias após o parto. Em seguida estão os idosos, com 6,7
milhões de vacinados (32,1%); 3,78 milhões de crianças de seis meses a menores
de cinco anos foram vacinadas (29,8%); nas gestantes foram aplicadas 599,9 mil
doses (27,56%); e os trabalhadores da saúde, com 935,4 mil doses aplicadas
(22,9%). Com 91,8 mil doses aplicadas, 15,8% dos indígenas já foram vacinados.
Como a vacinação deste grupo é realizada em áreas remotas, a atualização dos
dados segue outra dinâmica. Também foram aplicadas 2,2 milhões de doses nos
grupos de pessoas com comorbidade, população privada de liberdade e
trabalhadores do sistema prisional.
PÚBLICO-ALVO - Desde 4 de maio, a 17ª Campanha Nacional de
Vacinação Contra a Gripe, que tem como slogan “Contra a gripe, seu escudo é a
vacinação, tem circulado para reforçar o conceito de proteção. A vacina está
disponível para crianças de seis meses a menores de cinco anos; pessoas com 60
anos ou mais; trabalhadores de saúde; povos indígenas; gestantes, puérperas
(até 45 dias após o parto); população privada de liberdade; funcionários do
sistema prisional e pessoas portadoras de doenças crônicas não transmissíveis
ou com outras condições clínicas especiais.
Para a campanha, estão sendo mobilizados em todo o país 240 mil profissionais,
que atuarão em 65 mil postos de vacinação e contarão com o apoio de 27 mil
veículos (terrestre, marítimo e fluvial). É importante levar o cartão de
vacinação e o documento de identificação para receber a dose. As pessoas com
doenças crônicas ou com outras condições clínicas especiais também precisam
apresentar prescrição médica especificando o motivo da indicação da vacina.
Pacientes cadastrados em programas de controle das doenças crônicas do Sistema
Único de Saúde deverão se dirigir aos postos em que estão registrados para
receberem a dose, sem necessidade de prescrição médica.
MEDIDAS DE PREVENÇÃO – A transmissão dos vírus influenza acontece por meio do contato com secreções das vias respiratórias, eliminadas pela pessoa contaminada ao falar, tossir ou espirrar. Também ocorre por meio das mãos e objetos contaminados, quando entram em contato com mucosas (boca, olhos, nariz). À população em geral, o Ministério da Saúde orienta a adoção de cuidados simples como medida de prevenção para evitar a doença, como: lavar as mãos várias vezes ao dia; cobrir o nariz e a boca ao tossir e espirrar; evitar tocar o rosto e não compartilhar objetos de uso pessoal.
Em caso de síndrome gripal, deve-se procurar um serviço de saúde o mais rápido possível. A vacina contra a gripe não é capaz de eliminar a doença ou impedir a circulação do vírus, por isso, as medidas de prevenção são muito importantes, particularmente durante o período de maior circulação viral, entre os meses de junho e agosto.
Também é importante lembrar que, mesmo pessoas vacinadas, ao apresentarem os sintomas da gripe - especialmente se são integrantes de grupos mais vulneráveis às complicações - devem procurar, imediatamente, o médico. Os sintomas da gripe são: febre, tosse ou dor na garganta, além de outros, como dor de cabeça, dor muscular e nas articulações. Já o agravamento pode ser identificado por falta de ar, febre por mais de três dias, piora de sintomas gastrointestinais, dor muscular intensa e prostração.
REAÇÕES ADVERSAS – Após a aplicação da vacina, podem ocorrer, de forma rara, dor no local da injeção, eritema e enrijecimento. São manifestações consideradas benignas, cujos efeitos costumam passar em 48 horas. A vacina é contraindicada para pessoas com história de reação anafilática prévia em doses anteriores ou para pessoas que tenham alergia grave relacionada a ovo de galinha e seus derivados. É importante procurar o médico para mais orientações.
Total de doses aplicadas (exceto em pessoas com comorbidades, população privada de liberdade e trabalhadores do sistema prisional)
Estado
|
Total
|
||
População prioritária
|
Doses aplicadas
|
Cobertura vacinal (%)
|
|
RONDONIA
|
300.828
|
84.204
|
27,99
|
ACRE
|
170.051
|
31.359
|
18,44
|
AMAZONAS
|
857.933
|
368.697
|
42,98
|
RORAIMA
|
146.408
|
19.058
|
13,02
|
PARA
|
1.479.953
|
345.513
|
23,35
|
AMAPA
|
138.071
|
42.167
|
30,54
|
TOCANTINS
|
289.772
|
103.713
|
35,79
|
NORTE
|
3.383.016
|
994.711
|
29,4
|
MARANHAO
|
1.384.208
|
292.163
|
21,11
|
PIAUI
|
641.840
|
110.815
|
17,27
|
CEARA
|
1.762.872
|
343.644
|
19,49
|
RIO GRANDE DO NORTE
|
666.632
|
182.481
|
27,37
|
PARAIBA
|
850.986
|
232.992
|
27,38
|
PERNAMBUCO
|
1.882.286
|
478.666
|
25,43
|
ALAGOAS
|
640.516
|
194.338
|
30,34
|
SERGIPE
|
408.627
|
125.138
|
30,62
|
BAHIA
|
2.899.055
|
657.752
|
22,69
|
NORDESTE
|
11.137.022
|
2.617.989
|
23,51
|
MINAS GERAIS
|
4.099.373
|
1.030.800
|
25,15
|
ESPIRITO SANTO
|
716.729
|
256.239
|
35,75
|
RIO DE JANEIRO
|
3.619.929
|
741.365
|
20,48
|
SAO PAULO
|
8.964.148
|
3.143.092
|
35,06
|
SUDESTE
|
17.400.179
|
5.171.496
|
29,72
|
PARANA
|
2.231.301
|
985.966
|
44,19
|
SANTA CATARINA
|
1.261.521
|
520.156
|
41,23
|
RIO GRANDE DO SUL
|
2.513.420
|
1.219.472
|
48,52
|
SUL
|
6.006.242
|
2.725.594
|
45,38
|
MATO GROSSO DO SUL
|
577.761
|
134.969
|
23,36
|
MATO GROSSO
|
614.122
|
128.433
|
20,91
|
GOIAS
|
1.207.592
|
314.996
|
26,08
|
DISTRITO FEDERAL
|
498.302
|
181.302
|
36,38
|
CENTRO-OESTE
|
2.897.777
|
759.700
|
26,22
|
BRASIL
|
40.824.236
|
12.269.490
|
30,05
|
Por Carlos
Américo, da Agência Saúde
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