Por Marcos Eugênio
Hoje foi dia de premiação a 2.937 professores da rede
pública de ensino do Estado da Paraíba, agraciados com o 14º salário por terem
projetos selecionados no prêmio Mestres da Educação, implantado pelo Estado
como incentivo a iniciativas inovadoras para o desenvolvimento da educação.
O governador Ricardo Coutinho entregou simbolicamente o
prêmio Escola de Valor a três das 293
escolas selecionadas. Elas conseguiram emplacar vários projetos e com isso
todos os funcionários recebem o 14º salário. Os professores dessas escolas e
que ganharam o Mestre da Educação têm direito também ao salário, fechando 2014
com 15 salários.
Durante a solenidade de premiação ocorrida na manha
desta quarta-feira no Palácio do Governo, o governador recebeu do criador da
Liga pela Paz, Professor João Roberto de Araújo, um livro contendo relatório
dos avanços ocorridos nos últimos seis meses, a partir da metodologia
implantada ano passado em escolas de 1º ao 5º do ensino fundamental da Paraíba,
que visa a redução da violência nas escolas e inclusão social dos alunos.
A secretária estadual de educação, Márcia Lucena,
afirmou que a escola é um importante instrumento de luta social, na
participação cidadã, na dinâmica e nas relações sociais. Falou dos avanços como
a aquisição e entrega de 585 ônibus para o transporte escolar e de mais de 15
mil bicicletas para os alunos que frequentam as escolas em que esses ônibus não
conseguem chegar.
Fez importante referência ao reordenamento da rede escolar,
uma medida corajosa do governo para dar qualidade ao setor. “Havia escolas sem
a mínima condição de funcionamento, outras com 42 funcionários e apenas 9
alunos; escola que sequer tinha banheiro e muitos outros exemplos que tínhamos
que corrigir”, comentou Márcia, enaltecendo o compromisso do governo RC com a
educação.
O governador destacou em seu discurso não apenas os
investimentos, com essas premiações aos professores, escolas, onde nos últimos
quatro anos já foram investidos R$ 77 milhões, mas a importância que cada educador
tem na construção de uma escola inclusiva e que ofereça condições de
crescimento intelectual para os alunos, que eles desfrutem de educação de
qualidade. Ricardo falou da nova forma de administrar: “Temos que ter políticas
de Estado e não de governador. As políticas de educação têm que ter sequência”.
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