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sexta-feira, 19 de dezembro de 2014

Crianças dão brilho especial à culminância da Liga Pela Paz em João Pessoa


Antonieta Nóbrega








Maria dos Prazeres

As 14 Gerências Regionais de Educação da Paraíba se fizeram representar neste dia 18 de dezembro (2014) na EEEF Francisco Campos, em João Pessoa- PB, para a celebração da culminância da Liga Pela Paz. Cada regional apresentou, em banner, suas atividades desenvolvidas fazendo uso da metodologia Liga Pela Paz.

O evento, repleto de entusiasmo, contou com a presença do idealizador da Liga Pela Paz, professor João Roberto de Araújo, que proferiu a palestra “Educação Emocional e Social na Paraíba: os avanços e desafios de um processo regular e permanente”.

A programação contou ainda com o brilho de alunos de algumas escolas, que fizeram apresentações culturais com danças e cantos presentes no material pedagógico da Liga Pela Paz. Foram momentos de muita alegria e participação, quando todos os professores foram convidados a cantar com as crianças. 

Da mesa fizeram parte, além do Professor João Roberto de Araujo, a professora Antonieta Nóbrega, representando a secretária Márcia Lucena, Aparecida Uchoa, gerente executiva de Educação Infantil e Ensino Fundamental do Estado, Maria dos Prazeres, coordenadora estadual do PPSI, Professora Wleika Aragão, gerente da 1ª Regional de Educação, Maria José Figueiredo, diretora da EEEF Francisco Campos e a coordenadora do PPSI da EEEF Antônio Mariz, Rosimery de Sá, que representou todos os coordenadores do Primeiros Saberes, e a professora Socorro Antunes, da 10ª GRE. 

Professor João Roberto de Araújo fez uma ampla leitura da educação no Brasil. Falou da negligência que há para com a educação emocional, da necessidade dos educadores em perceber e diferenciar os valores que contribuem para a construção do equilíbrio emocional do homem. Destacou a figura do estudioso francês Edgar Morin como uma das mentes mais brilhantes para o desenvolvimento das competências sociais e recomendou que os educadores lessem a importante obra “Os sete saberes necessários à educação do futuro”, um importante pilar para a formação de verdadeiros cidadãos. 

Em 2015 a Liga Pela Paz irá trabalhar com 180 mil famílias. Para Maria dos Prazeres, 2014 foi o ano da escola, 2015, além da escola será a família. “A família é uma parte essencial para a educação dos filhos. Ela está muito carente e necessitando de ajuda. É um momento de estreitarmos essa atenção”, comentou.

A gerente executiva de Acompanhamento à Gestão Escolar da SEE, Antonieta Nóbrega, diz que a Liga Pela Paz tem sido o diferencial nas escolas de ensino fundamental e acrescenta que os frutos já estão sendo colhidos, com as crianças mais centradas, e a partir daí com maior desenvolvimento do ponto de vista cognitivo, de absorção de conhecimento. “A educação emocional favorece o aluno a ficar mais calmo, a compreender aquilo que a gente espera dentro de uma escola, que são os conhecimentos de Português e Matemática, mas o fundamental de tudo é que nossas escolas estão rejeitando a violência”, elogia a Antonieta.

Aparecida Uchoa comentou sobre a culminância 2014 da Liga Pela Paz ocorrida em todas as GREs e, também, enalteceu os resultados provocados na educação do ensino fundamental a partir da metodologia. “São inúmeros resultados. Os alunos melhoraram no comportamento e o professor também se sentiu importante nesse processo. A gente percebeu que as crianças passaram a se integrar com mais facilidade. Educação emocional é uma coisa nova para a escola, algo que a gente ainda não discute no currículo, mas que é essencial, sem ela a parte cognitiva não tem sucesso”, enfatiza Cida. 

Sobre o trabalho que a Liga Pela Paz desenvolverá a partir de janeiro de 2015 com as famílias, Cida Uchoa explica que tudo partiu de uma necessidade percebida durante o trabalho nas escolas, quando os pais procuravam saber junto aos educadores o que estava acontecendo, pois os filhos passaram a cobrar deles mais paciência, mais respiração antes de atos impulsivos. “Percebemos como a escola está longe da família Durante todo o ano de 2015 trabalharemos com a educação emocional com toda comunidade escolar: gestão, educadores, famílias e estudantes”, explicou Cida. 

Marcos Eugênio

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