- EVENTOS ADVERSOS PÓS- VACINAIS -
As pessoas que se vacinam contra o
Papiloma Vírus (HPV) assim como após o uso de qualquer produto farmacêutico,
estão sujeitas a eventos adversos, que são esperados, e, em sua maioria, leves.
Em nota informativa expedida pela Coordenação Geral do Programa Nacional de
Imunizações (CGPNI), o Ministério da Saúde garantiu que todas as vacinas
utilizadas no programa são seguras e passam por um rigoroso controle de
qualidade, feito pelo Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde (INCQS).
O informe foi dado após o registro de possíveis eventos adversos associados à vacina
HPV, ocorridos em São Paulo. Segundo o MS, os episódios estão sob investigação.
O fenômeno já foi observado em aplicações com outras vacinas injetáveis e a
hipótese diagnóstica tem relação com a ansiedade após vacinação. Até o momento,
a Paraíba não teve registro de eventos colaterais graves associados a esta
vacina.
O Núcleo Estadual do Programa Nacional de
Imunização pontuou que qualquer vacina, bem como qualquer produto farmacêutico,
podem causar eventos adversos, que são devidamente notificados, investigados e
tratados, caso necessário. As vacinas são seguras e proporcionam benefícios
indiscutíveis, sobrepondo, muitas vezes, os incômodos causados pelos
esporádicos eventos adversos. O Centro de Referência de Imunobiológico Especial
(CRIE) atua no fortalecimento do Sistema de Vigilância dos Eventos Adversos
Pós-Vacinação, oferecendo um suporte para a notificação, investigação e
acompanhamento dos casos mais graves.
O estado, pontuou este ano 11 casos
registrados de reações leves em relação à vacina HPV, 5 deles apresentaram
síncope, onde um deles teve internação hospitalar porem foi medicado e recebeu
alta no mesmo dia e 6 apresentaram febre acima de 39,5oC. Caso a pessoa sinta
algo diferente, ou se os sintomas não cessarem em curto prazo, a orientação é
que se procure o posto de saúde onde foi vacinada para receber orientação
médica. Caso o médico julgue necessário, o paciente é encaminhado ao CRIE para
uma avaliação mais criteriosa. Todos os eventos adversos graves devem ser vigilância
e obter orientações quantos à investigação.
As unidades de saúde devem preencher a
ficha de notificação e enviar para a secretaria municipal de saúde, estasecretaria
envia para as regionais de saúde e em seguida para a secretaria estadual de As
vacinas figuram entre os produtos biológicos mais seguros para uso humano, proporcionando
benefícios indiscutíveis à saúde pública. No entanto, como qualquer outro
produto farmacêutico, as vacinas não estão isentas de apresentarem eventos adversos,
ainda que sejam raros e, a grande maioria, leves. O benefício proporcionado pelas
vacinas suplanta em muitas vezes os incômodos causados pelos esporádicos eventos
adversos. Este fenômeno já foi observado em aplicações com outras vacinas injetáveis
e nesse momento a hipótese diagnóstica tem associação com a ansiedade ao receber
uma injeção (reação de ansiedade após vacinação).
Ressalta-se que no esquema de vacinação
estendido, que foi adotado pelo Ministério da Saúde, é fundamental garantir uma
alta cobertura na segunda dose para proporcionar a proteção necessária contra a
infecção pelo vírus HPV até que a adolescente receba a terceira dose (5 anos
após a aplicação da primeira dose). A vacinação, conjuntamente com as atuais
ações para o rastreamento do câncer do colo do útero, possibilitará prevenir
essa doença nas próximas décadas, que representa hoje a terceira causa de morte
por neoplasias entre mulheres no Brasil.
O Estado da Paraíba reforça que a
vacinação contra HPV deve acontecer e orienta aos municípios a traçar
estratégias a fim de garantir a vacinação da segunda dose das adolescentes de
seu território.
Ascom
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