Ostentando o título de Patrimônio
Cultural Imaterial, conferido em 2006 pelo IPHAN (Instituto do Patrimônio Histórico
e Artístico Nacional), a Feira de Artesanato de Caruaru, com mais de 300 comerciantes
recebendo visitantes de todo o país, como também do exterior, é uma das grandes
referências quando se fala de cultura nordestina.
Trata-se de um centro comercial em
que para onde se olha há peças que nos remete às nossas tradições, aos costumes
do povo nordestino, à sua arte. Trabalhos rústicos, outros bem elaborados, uma
imensidão de matérias primas que, nas mãos dos artesãos ganham formas mais
diversas possíveis.
O pbnoticias veio conferir essa
feira, vislumbrar o talento de tantos artesãos responsáveis pelo encanto do
local que um dia se torna insuficiente para percorrer loja por loja, conhecer o
talento dos artistas populares que confeccionam tantas belezas.
As peças em barro, uma herança indígena,
mas tem como maior representante no Nordeste, conhecido internacionalmente, o
Mestre Vitalino, natural de Caruaru, que viveu de 1909 a 1963. Sua arte fez
escola sendo seguida por muitos ceramistas. Um dos pontos de grande circulação de
turistas em Caruaru tem sido na Casa Museu Mestre Vitalino, que tem ao seu
redor várias oficinas de artesãos que trabalham o barro.
Por isso deixamos a dica para
quem viaja a Caruaru fazer uma visitinha à feira de artesanato, como também à
Casa Museu Mestre Vitalino no Alto do Moura, local em que residia. A Feira da
Sulanca, que acontece às segundas-feiras acaba contribuindo para disseminar
ainda mais o artesanato local. Cerca de 100 mil pessoas de diversas localidades,
estados vizinhos, aproveitam os preços vantajosos para fazer negócios.
Textos e fotos: Marcos Eugênio
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