Como até hoje não houve acordo
trabalhista com o patronato, operários da construção civil de Patos foram às
ruas protestar pelo não atendimento de suas reivindicações salariais. Permanecem
durante toda esta terça-feira 22 de braços cruzados. O Sindicato da Construção
Civil reuniu mais de 100 operários na Praça Getúlio Vargas nesta manhã para
falar do descaso do patronato nesse processo de negociações.
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O presidente da entidade,
Raimundo Nonato, disse que a situação é inaceitável e os patrões não são flexíveis
ao índice preterido pela categoria, que baixou de 15% para 9,5%. “Menos que
isso fica impossibilitado o acordo trabalhista”, enfatizou.
Sobre esse dia de paralisação, indicativo
da greve que pode ocorrer no próximo mês, caso não haja nenhuma proposta
decente por parte das empresas, Raimundo explicou que, caso venham com falta no
contracheque do próximo mês, o funcionário deve procurar o Sindicato, que
entrará na Justiça contra o empregador.
Desde o mês passado que o Sindicato
busca o acordo com o patronato, que inicialmente ofereceu 3% de aumento e a
última oferta dói de 6%. Para que não ocorra a greve esse índice deve chegar a
9,5%, limite aceitável pela categoria, que pede também aumento do valor da
cesta básica, que hoje é de apenas R$ 38,00.
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