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quinta-feira, 12 de abril de 2012

Saúde é debatida na cidade de Patos

Marcos Eugênio
 
 
 
 
 
Fotos:Marcos Eugêno
 Na noite desta quarta-feira 11, no auditório da Funes – Fundação Ernani Sátyro, diversas entidades, em reunião promovida pelo GIAASP, debateram alguns problemas inerentes à saúde pública de Patos. Representantes do Hospital Regional de Patos, Maternidade Peregrino Filho, 6ª Gerência Regional de Saúde, da Secretaria Municipal de Saúde, Conselho Municipal de Saúde, IPEP, dentre outras rebuscaram antigos problemas, tão bem conhecidos pela população, como a demora para a entrega da UPA - Unidade de Pronto Atendimento, lixão, falta de médicos nas unidades do PSF.

O secretário de saúde de Patos, Eisenhower Brito Segundo teve que dar muitas explicações, inclusive de setor que ele disse não ser de sua responsabilidade, a exemplo do lixão, apesar deste ser sim algo inerente à saúde pública. A reclamação sobre as consequências do lixão da cidade, para o qual é reclamado um aterro sanitário. Brito explicou que o projeto de construção do aterro sanitário segue os trâmites burocráticos e até o final de maio o prefeito Nabor Wanderley conclui o processo de licitação para escolha da empresa responsável pela obra.

Com relação a constante reclamação da população sobre a ausência de médicos no PSF, Eisenhower explicou que trata-se de um problema nacional e seria muita demagogia afirmar que isso não existe, mas apresentou estatísticas confirmando ampliação no número de atendimentos. Informou que o processo administrativo contra o médico faltoso só pode ocorrer quando este faltar ao trabalho 30 dias seguidos, mas que ao não dar expediente há descontos em seus vencimentos.

Já a UPA, que está sendo construída no Campo da Liga, o secretário informou que há um grande entrave na liberação dos recursos pela Caixa, que fiscaliza todas as etapas, liberando gradativamente o dinheiro para cada uma delas. “Temos a previsão que a UPA será concluída no próximo mês”, assegurou Eisenhower. Ele enfatizou que os concursados estão sendo chamados pela Administração e a UPA deverá contar inicialmente já com 70% de seu pessoal concursado.

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