Honrando a vida através da energia da gratidão
Iara da Silva Machado*
A vida é um convite diário ao exercício das polaridades. Estagiando num mundo predominantemente emocional, o ser humano é desafiado cotidianamente a sentir, entender e validar o que é o “bem” ou “mal” proceder e daí responder pelas escolhas.
A vida é um convite diário ao exercício das polaridades. Estagiando num mundo predominantemente emocional, o ser humano é desafiado cotidianamente a sentir, entender e validar o que é o “bem” ou “mal” proceder e daí responder pelas escolhas.
A responsabilidade de dar conta de Si Mesmo, evitando atribuir aos outros o bem ou mal estar diante da vida é uma atitude hercúlea, então surge almas generosas que trazem convites maravilhosos para experimentarmos a ação do autorespeito, que gera em desdobramento a aceitação dos fenômenos diários ditos positivos ou negativos, esperados ou inesperados pela consciência ordinária, tal conduta, reverbera na energia da gratidão por TUDO e TODAS as ocorrências de uma existência.
A etiologia da palavra gratidão vem do latim e significa literalmente graça, ou gratus que se traduz como agradável. Por extensão, significa reconhecimento agradável por tudo quanto se recebe ou lhe é concedido. (Divaldo Franco/Joanna de Ângelis).
Não se trata de uma acomodação passiva, e sim de uma ação amorosa em favor do Si Mesmo, é uma visão ampliada do uso do poder pessoal, que prefere não dissipar energia emocional e mental nas ocorrências de toda ordem, preferindo observar os fatos e avaliar através de perguntas como: Qual a lição que a Vida me traz com esse momento? O que posso aprender com isso para dar mais qualidade ao meu viver?
Assim procedendo reaprende-se a enxergar a vida com o olhar de uma criança, isto é, o olhar do presente, do aqui agora; que em verdade é o que realmente temos: o agora, porque o depois, o momento seguinte...quem o sabe qual será?
Assim, ao contemplar uma rosa exalando perfume, conduzido suavemente pelos ventos, lembremos que essa postura das flores e rosas é uma forma de gratidão, que o reino vegetal utiliza, externando a transformação do húmus e da água em delicado aroma. O lírio nasce límpido, no charco dos pantanais, numa ação de profunda gratidão ao campo que o acolheu, desabrochando numa beleza singular.
Os avatares da humanidade já são assim, como rosas e flores que não contestam as dificuldades das sementes e após muitas mortes permitem que o hálito de Deus se manifeste através da sua forma exuberante.
Em gratidão...
*Iara Machado é psicóloga e escreve para o Garimpandopalavras e pbnoticias.com
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