Foto:Marcos Eugênio |
O sindicalista José Gonçalves continua a sua polêmica com a Câmara Municipal de Patos e desta vez está defendendo o recesso parlamentar de 30 dias, pagamento do salário mínimo e a ampliação do número de vagas na referida casa legislativa.
Na opinião de Gonçalves, os vereadores de Patos trabalham apenas 8 horas por semana, totalizando 32 horas mensalmente, ganhando praticamente seis mil reais por mês, fora outras ajudas. “Diante dessa situação, defendo que o vereador tenha apenas um recesso de 30 dias, igual às férias dos trabalhadores e que ganhe também um salário mínimo, pois enquanto os trabalhadores têm uma carga horária de 44 horas semanais, os vereadores trabalham apenas 8 horas por semana, totalizando 32 mensalmente e em sua maioria ganham um salário mínimo”, argumentou.
Gonçalves ainda falou que a Câmara de Patos tem o recesso de dezembro a fevereiro, depois tem o recesso do carnaval, depois o recesso do mês de junho, depois o recesso da festa de setembro, fora as sessões que não acontecem. “Podemos chamar a Câmara de Patos da casa do recesso, onde os vereadores trabalham pouco e ganham muito, pois até um oficio que protocolei para discutir a prestação de contas da entidade, os vereadores não aceitaram, sequer leram o requerimento”, alfinetou.
Sobre o salário mínimo ele tem a idéia de que o restante que sobra do duodécimo da Câmara poderia ser usado na construção de uma creche para atender as crianças carentes do município ou ser repassada a uma instituição que tratasse de adolescentes envolvidos com drogas. “A Câmara com um recebimento superior a R$ 200.000,00 mensalmente daria para bancar uma casa de apoio a menores envolvidos com drogas ou até mesmo uma creche para as crianças carentes em nosso município”, comentou o sindicalista.
Sobre o número de vagas ele falou que a luta irá continuar, mas depois que passar as festas de final de ano, o mês de férias de janeiro e no mês de fevereiro de 2012, retomará a luta. “A Câmara de Patos foi a única que não cumpriu o que o Tribunal Superior Eleitoral determinou no caso as 17 vagas e será a única que faremos uma campanha a partir de fevereiro de 2012, com os nomes dos vereadores e vereadoras que votaram apenas pelas 13 vagas”, desabafou o mesmo.
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