Marcos Eugênio
No Dia Nacional do Surdo, comemorado nesta segunda-feira 26 no Brasil, em Patos os surdos saíram às ruas para pedir uma educação de qualidade e inclusiva. Hoje eles clamam uma escola bilíngue, que ofereça como primeira língua a de sinais e a segunda a portuguesa.
Para o intérprete de língua de sinais, Pastor Schoeps, nessa inclusão que se propaga no Brasil estão simplesmente jogando os surdos na escola regular sem qualquer preparo, currículo adequado para eles, sem questioná-los. “Eles estão percebendo que isso não tem sido legal. No sul e sudeste os surdos estão mais organizados, têm um pensamento mais avançado e aqui em Patos estão dando certo apoio para que o governo reveja os moldes da inclusão”, disse Schoeps.
Para o Pastor a escola precisa entender a necessidade do surdo. Fala que não só a questão de socializar, de se criar um leque de amizade com os demais alunos e sim pensar na formação, para que o surdo possa se tornar um profissional, conhecer seus direitos e deveres de cidadão perante a nação.
Em Patos existem cerca de 60 surdos, que inclusive possuem uma associação, que organiza eventos como essa manifestação de hoje em que pedem uma educação de qualidade, direito à oportunidade de trabalho.
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