O Movimento pelas 17 vagas para a Câmara Municipal de Patos fará reunião na próxima sexta-feira, às 17h na sede do PCdoB, localizada na Rua Floriano Peixoto, 218 Centro , vizinho à Escola Rio Branco, onde na oportunidade será decidida a entrada de ação na justiça para garantir o número de vagas que o município tem direito, definidas pelo Tribunal Superior Eleitoral, no caso de 17.
O sindicalista José Gonçalves lamentou a mudança de posição dos vereadores Zé Mota, Ivanes Lacerda, Peteca, Zefinha das Bolsas e Sales Júnior, que depois da reunião secreta, mudaram de posição e apoiaram as 13 vagas, defendidas anteriormente pelos vereadores, Chico Bocão, Almir Mineral, Edmilson Araujo e Marcos Eduardo. Ao mesmo tempo elogiou a postura dos vereadores Edileudo Lucena e Jeferson Melquíades em ter mantido a posição em defesa das 17 vagas. No tocante à vereadora Peteca, que afirmou que tinha votado errado, o mesmo espera que ela confirme o voto contrário as 13 na próxima votação.
Segundo Gonçalves, o grande problema é que a maioria dos vereadores pensa apenas em seus objetivos pessoais e está acreditando, por ter dinheiro, ganhar R$ 5.800,00, tem como garantir a reeleição através apenas de estrutura de campanha, esquecendo que pode acontecer o contrário. “Olha, já tivemos muitos candidatos cheios de dinheiro em Patos que acabaram sendo derrotados, inclusive na última eleição, e pode acontecer o mesmo com esses vereadores de Patos, pois o povo está acompanhando todas as votações e compreendendo quais os seus objetivos”, enfatizou Gonçalves.
Ele desabafou dizendo que é uma vergonha a cidade de Patos ficar apenas com 13 vereadores, igualando com Pombal, permanecendo com número inferior a Sousa e Cajazeiras, que têm 15 vagas. “O discurso de alguns vereadores na época da discussão do curso de Medicina era que não poderia ir para Cajazeiras, que a Vara Federal não poderia ir para Sousa, tudo balela, apenas demagogia, pois numa situação dessas está mais do que comprovado que eles defendem apenas os seus interesses individuais, ou seja, o seu bolso e nada mais”, manteve o desabafo o sindicalista.
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