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sábado, 9 de julho de 2011

Dinaldo diz que TSE foi injusto com ele



Marcos Eugênio

Aconteceu na manhã deste sábado 09 no auditório do Fórum Miguel Sátyro de Patos a tão esperada entrevista coletiva do deputado estadual Dinaldo Wanderley (PSDB), que teve seu registro cassado e há oito meses luta para tomar posse, uma batalha parecida com a de Cássio Cunha Lima, eleito senador mais votado da Paraíba com mais de um milhão de sufrágios. Compareceram ao evento, além de dezenas de correligionários, o vice governador Rômulo Gouveia, o secretário de Infraestrutura Efraim Morais, assessores jurídicos de Dinaldo e imprensa local. 

Dinaldo fez um relato do que foram esses oito meses de luta jurídica para assumir o mandato lhe conferido por 27 mil votos em outubro passado. Queixou-se do TSE dizendo que foi injustiçado pelo Tribunal Superior Eleitoral. Acusou o PMDB, capitaneado pelo prefeito Nabor Wanderley de ter orquestrado denúncias contra ele em vários órgãos e disse que tem todas as certidões que comprovam que suas contas estão legais. “Sofri apenas uma punição, que foi uma multa denominada pedagógica, de R$ 5.000,00, paga em 2006, mas algo comum, mesmo para os prefeitos que têm contas aprovadas”, acrescentou Dinaldo, enfatizando que aqueles que pensam que ele ficará ausente de Patos estão enganados e que mesmo sem mandato visitará os amigos de casa em casa como sempre fez nos períodos de campanha, fazendo de Patos seu quartel general.  

Agradeceu pelas orações, apoio dos patoenses, dizendo que sua luta maior não para assumir o mandato, mas honrar cada voto recebido. Lembrou a passagem bíblica de Jó, comparando sua história com a dele, de muita perseverança, de muita fé em Deus para vencer os obstáculos. 

O advogado de Dinaldo, Johnson Abrantes, fez uma retrospectiva do processo do deputado que teve o registro cassado e disse que agora o grupo vive uma expectativa de direito, e que há possibilidade do quadro se reverter a favor de Dinaldo. Este respondeu a várias perguntas da imprensa e ao pbnoticias, questionado sobre como faria para unir as oposições, explicou que vai conversas com todos os partidos, inclusive o PT, o Chapão, com Mineral, Bonifácio, Socorro Marques, Monaci e que fará de tudo para unificar todos eles num só propósito, de lutar pela cidade de Patos. Disse também, apesar de todas as evidências, do nome de seu filho  Dinaldinho posto como pré-candidato a prefeito de Patos em 2012, que ainda não um nome definido pelo grupo. “Ainda não temos um nome, mas marcharemos unidos por Patos”, completou.


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