A suave brisa da noite de céu meio encoberto aliviou um pouco o forte calor das últimas horas que antecederam a abertura da segunda edição do Quixabrega, maior e melhor evento bregueiro do Sertão paraibano, que veio cheio de novidades, desde sua estrutura, programação, na segurança com grandes nomes do romantismo brasileiro.A primeira atração da noite foi Ozeas Lopes, 53 anos de carreira artística. Nome estranho para Carlos André, um dos maiores nomes da história do brega, filho de Mossoró-RN. Um show marcado pela irreverência, tendo ele descido do palco e cantado junto à legião de fãs.
Se meu amor não chegar, composição de Wilson Nascimento e Lindolfo Barbosa, mas que ficou marcante na sua voz, foi uma das mais pedidas durante sua apresentação. Logo após Carlos André, que cantou um repertório variando o romântico com o xote, foi a vez de Balthazar dar o ar de sua graça e repetir em grande estilo sua passagem pelo Quixabrega, como ocorreu ano passado. Sara foi cantada em alto tom pelos bregueiros, desde jovens a idosos.
A noite repleta de romantismo teve continuidade com outra referência na MPB, o potiguar Gilliard, que trouxe a Quixaba um repertório pra lá de emocionante, com seus maiores sucessos, interpretando músicas de emblemáticos compositores, tipo Márcio Greyck. Aquela Nuvem, Pouco a pouco, dentre tantos e tantos sucessos agradaram a gregos e troianos, como diz o adágio popular e encerrou sua apresentação
Para encerrar o primeiro dia do Quixabrega II, a banda Cinzeiro de Motel mostrou toda sua irreverência, ginga e criatividade, um show diferente daqueles que os bregueiros da região estão acostumados a curtir. A banda, de Natal, mesma cidade de Gilliard, busca resgatar o forró brega e a lambada, um figurino pra lá de exótico, sendo um diferencial dentre as atrações do Quixabrega, juntamente com Labaredas, que se apresenta neste sábado, dia em que estão agendados também Reginaldo Rossi, Zé Ribeiro e Fernando Mendes.
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