Aproximadamente 50 agentes e delegados da Polícia Federal de Patos e João Pessoa, desenvolveram na manhã desta quinta feira a Operação Ciranda, que culminou com o cumprimento de seis mandados de prisão preventiva e 11 de busca e apreensão, expedidos pela juíza da 4ª Vara da Comarca de Patos, Judite Lemos. Entre os detidos estão dois secretários municipais de Cacimba de Areia, Finanças e Obras, segundo o diretor da PF de Patos, Francisco Martins.
A Operação Ciranda aconteceu nos municípios de Patos, Cacimba de Areia e Areia de Baraúnas. Os detidos pela PF são: Írio Fernandes dos Santos (tesoureiro de Cacimba de Areia), sua esposa Zenaide Pereira Soares, também funcionária da Prefeitura, Amadeu Martins, José Murilo (contador), Marcone Edson Lustosa – Duda - ( empresário da construção civil) e sua esposa Maria do Socorro.
A Operação Ciranda, que investiga fraude em processos licitatórios em Prefeituras da região de Patos, teve início em julho do ano passado, via força-tarefa que envolveu Polícia Federal, Ministério Público da Paraíba, através do GAECO – Grupo Especial de Combate ao Crime Organizado, Tribunal de Contas do Estado da Paraíba, com objetivo de reprimir cartéis que controlavam licitações no Sertão Paraibano.
Em entrevista coletiva na manhã de hoje na sede da PF em Patos, o procurador de justiça, Francisco Sagres, explicou que obras eram licitadas, contratadas, o dinheiro vinha, mas o projeto não era executado. A verba ficava com os fraudadores. O rombo é de mias de 10 milhões de reais, segundo a contabilização do prejuízo ao erário público. O esquema seguia todos os trâmites legais, inclusive a PF apreendeu grande volume de carimbos, que agilizava toda a burocracia e facilitava a transferência dos recursos federais.
As pessoas detidas estão sendo acusadas de formação de quadrilha, falsidade ideológica, crime de ordem econômica. De acordo com a PF, o contador criava as empresas que funcionavam em forma de revezamento nos municípios, ou seja, uma conseguia vencer licitação em determinado município, em outra ocasião vinha outra, do mesmo grupo, mantendo assim monopólio pela quadrilha. O pior de tudo isso é que conseguiam receber as verbas como se a obra tivesse sido edificada, a qual existia apenas no papel.
Nossa reportagem tentou localizar o prefeito de Cacimba de Areia, Betinho Campos (PMDB), já que seu tesoureiro foi um dos presos pelas falcatruas, mas este, segundo pessoas de sua residência, ele estava viajando de João Pessoa para Patos justamente para tomar pé dessa ocorrência que envolve a prefeitura daquele município.
Todos os envolvidos detidos estão sendo transferidos para o Presídio Regional de Patos, segundo explicou o delegado Francisco Martins, local em que vão aguardar todo o desenrolar desse processo.
Houve muita movimentação de advogados na manhã de hoje na Delegacia da PF. Esse episódio, de roubo do dinheiro dos contribuintes, está sendo bastante comentado na mídia estadual, especialmente na de Patos, pelo conhecimento das pessoas envolvidas. A Polícia terá muito trabalho pela frente, após ouvir depoimento de todos. A vasta documentação apreendida será importante como prova de acusação. A PF não descarta a participação de prefeitos nesse esquema. “As investigações vão continuar e caso seja preciso, a Justiça poderá expedir novos mandados de prisão, já que outras pessoas estão sendo investigadas por ligação com as empresas fraudulentas”, disse Francisco Martins.
A Operação Ciranda aconteceu nos municípios de Patos, Cacimba de Areia e Areia de Baraúnas. Os detidos pela PF são: Írio Fernandes dos Santos (tesoureiro de Cacimba de Areia), sua esposa Zenaide Pereira Soares, também funcionária da Prefeitura, Amadeu Martins, José Murilo (contador), Marcone Edson Lustosa – Duda - ( empresário da construção civil) e sua esposa Maria do Socorro.
A Operação Ciranda, que investiga fraude em processos licitatórios em Prefeituras da região de Patos, teve início em julho do ano passado, via força-tarefa que envolveu Polícia Federal, Ministério Público da Paraíba, através do GAECO – Grupo Especial de Combate ao Crime Organizado, Tribunal de Contas do Estado da Paraíba, com objetivo de reprimir cartéis que controlavam licitações no Sertão Paraibano.
Em entrevista coletiva na manhã de hoje na sede da PF em Patos, o procurador de justiça, Francisco Sagres, explicou que obras eram licitadas, contratadas, o dinheiro vinha, mas o projeto não era executado. A verba ficava com os fraudadores. O rombo é de mias de 10 milhões de reais, segundo a contabilização do prejuízo ao erário público. O esquema seguia todos os trâmites legais, inclusive a PF apreendeu grande volume de carimbos, que agilizava toda a burocracia e facilitava a transferência dos recursos federais.
As pessoas detidas estão sendo acusadas de formação de quadrilha, falsidade ideológica, crime de ordem econômica. De acordo com a PF, o contador criava as empresas que funcionavam em forma de revezamento nos municípios, ou seja, uma conseguia vencer licitação em determinado município, em outra ocasião vinha outra, do mesmo grupo, mantendo assim monopólio pela quadrilha. O pior de tudo isso é que conseguiam receber as verbas como se a obra tivesse sido edificada, a qual existia apenas no papel.
Nossa reportagem tentou localizar o prefeito de Cacimba de Areia, Betinho Campos (PMDB), já que seu tesoureiro foi um dos presos pelas falcatruas, mas este, segundo pessoas de sua residência, ele estava viajando de João Pessoa para Patos justamente para tomar pé dessa ocorrência que envolve a prefeitura daquele município.
Todos os envolvidos detidos estão sendo transferidos para o Presídio Regional de Patos, segundo explicou o delegado Francisco Martins, local em que vão aguardar todo o desenrolar desse processo.
Houve muita movimentação de advogados na manhã de hoje na Delegacia da PF. Esse episódio, de roubo do dinheiro dos contribuintes, está sendo bastante comentado na mídia estadual, especialmente na de Patos, pelo conhecimento das pessoas envolvidas. A Polícia terá muito trabalho pela frente, após ouvir depoimento de todos. A vasta documentação apreendida será importante como prova de acusação. A PF não descarta a participação de prefeitos nesse esquema. “As investigações vão continuar e caso seja preciso, a Justiça poderá expedir novos mandados de prisão, já que outras pessoas estão sendo investigadas por ligação com as empresas fraudulentas”, disse Francisco Martins.
Fotos: garimpandopalavras
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