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domingo, 1 de junho de 2008

Apicultura da Paraíba participa de Congresso em Minas



220 toneladas de mel ao ano


As abelhas começam a zunir e o aroma do mel invade a cidade de Belo Horizonte para o 17º Congresso Brasileiro de Apicultura, que acontece de 01 a 04 de junho, em Minas Gerais, com o tema “Abelhas para a Humanidade: Produtividade, Qualidade e Meio Ambiente”. A Paraíba estará presente através do projeto Apicultura Integrada e Sustentável (Apis) nas regiões do Curimataú, Sertão e Cariri.
Paralelo ao evento acontece o 3º Congresso Brasileiro de Meliponicultura, uma Rodada de Negócios, Clínicas Tecnológicas, Oficinas, Mini-cursos, o Encontro Brasileiro do Projeto Apis e a Feira de Produtos Apícolas, que se estende até o dia 8 e será realizada durante a Superagro, o maior evento de agronegócios do Estado de Minas Gerais. Será uma oportunidade de comercialização de produtos e serviços e ampliação de contatos comerciais com participação de empresas do Brasil e do exterior.
Um conjunto de itens ligados à cadeia produtiva apícola estará à disposição do público visitante. Mel, geléia real, própolis, cera, equipamentos, vestuário, embalagens, dentre outros materiais, serão oferecidos através de apiários, entrepostos, laboratórios, associações, cooperativas, comerciantes, fabricantes e demais instituições relacionadas ao setor. Uma caravana com 90 apicultores do estado da Paraíba estará indo participar do evento em Belo Horizonte.
Novas tecnologias
Para Fabrício Vitorino, gestor do projeto Apis tocado pelo Sebrae na Paraíba, a participação dos apicultores paraibanos no Congresso será uma maneira de fortalecer o agronegócio apícola do estado. “É uma oportunidade de conhecimento e acesso às novas tecnologias e aos serviços de assistência técnica, que permite aos apicultores do estado interagir entre os produtores de outras regiões, obtendo uma rica troca de experiência e abrindo acesso aos mercados”, salienta.
O 17º Congresso Brasileiro de Apicultura é uma realização da Confederação Brasileira de Apicultura (CBA) e da Federação Mineira de Apicultura (Femap), com o apoio do Sebrae.
História - O projeto Apis existe na Paraíba desde 2005. A princípio começou de maneira isolada, com cada município responsável apenas pela sua produção. Depois, os municípios de Sousa, Cajazeiras, Catolé do Rocha, Patos e Monteiro se uniram com o objetivo de organizar o setor e fortalecer a produção. Hoje com mais 10 cidades da região do Curimataú somam 250 apicultores, 17 associações e 2 cooperativas. A maior parte da produção de cerca de 220 toneladas de mel ao ano é destinada ao mercado paraibano.
Produção crescente
Em Cajazeiras o trabalho dos apicultores acontece há quatro anos, envolvendo 120 produtores de cinco municípios e uma produção de 30 toneladas ao ano. Eles já organizaram associações, capacitações e criaram recentemente uma cooperativa para fortalecer a cadeia produtiva do mel.
A produção da região do Curimataú está dividida nos municípios de Araruna, Cuité, Nova Floresta, Barra de Santa Rosa, Bananeiras, Dona Inês, Lagoa de Dentro, Caiçara, Jacaraú e Arara. No ano passado os apicultores chegaram a produzir 23,5 toneladas de mel, obtendo um aumento de mais de 50% em relação ao ano de 2006, que foi de 15,8 toneladas.
Mel na merenda escolar
Uma das maiores conquistas da região foi o entreposto de beneficiamento do mel no município de Bananeiras e as onze unidades de coleta pelo Incra. Recentemente, o mel tem sido introduzido na merenda escolar das crianças em escolas públicas. O Apis é uma iniciativa do Sebrae em parceria com a Universidade Federal da Paraíba, Senar, Incra, prefeituras municipais, Banco do Brasil e Petrobrás. Com o objetivo de realizar a inclusão social no campo por intermédio da apicultura, o projeto oferece a oportunidade para que o pequeno produtor obtenha na sua terra ocupação e renda mediante a realização de um pequeno investimento.
fonte:Comunicação do Sebrae Paraíba

Um comentário:

Anônimo disse...

Esta de parabéns essa iniciativa de colocar o Mel na merenda escolar, é um passo em frente, em Portugal o mel esta visto unicamente como um medicamento, bahhh...

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