No Brasil já são onze casos confirmados de febre amarela este ano, com oito mortos. No noticiário, todos os dias, há referências sobre a doença e o temor que a população vem vivendo. Mas um fato chama-nos a atenção: o grande número de pessoas, 31, que repetiram a dose antes de vencimento da validade de sua imunidade, que é de dez anos. Dessas 31 pessoas que tiveram fortes reações, duas ficaram em estado grave. Quando do registro dos primeiros casos, o Ministério da Saúde deveria ter analisado, já que possui milhares de técnicos para isso, todas as informações que poderiam ser emitidas para a sociedade, dentre eles a de não haver necessidade de uma nova dose para aqueles que já haviam tomado a vacina a menos de dez anos. Deveria também, no início, ter batido fortemente na questão da não necessidade da dose para quem não vai viajar para áreas de riscos, algo feito tardiamente. O número elevado de casos da doença foi inesperado, isso foi, mas não impede que existam estratégias de ação de saúde pública bem elaboradas, que olhe todos os ângulos de um possível surto, de uma epidemia ou pandemia. Na era da informação se faz necessário que ela chegue à sociedade de aneira bastante clara e objetiva.
Os sintomas de reação à revacinação são febre, dor de cabeça, vômito, enrijecimento dos músculos e problemas neurológicos.
foto:www.invivo.fiocruz.br
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