Cidade do Silêncio - Josivan Antero
Hoje, no Brasil, temos menos de 5% de salas de exibição de filmes que, além de mal distribuídas e com preços que dificultam o acesso de todos, têm levado ao público filmes, em grande maioria, sensacionalistas, para atrair grandes públicos e que deixam a desejar na contribuição para uma reflexão sobre o valor da sétima arte para o desenvolvimento da consciência humana.
O desenvolvimento cultural poderia dar passos importantes através do cinema e a classe dominante sabe disso; prova é que a cada segundo enche as locadoras de verdadeiras porcarias e os meios de comunicação divulgam à exaustão essas “pérolas”.
Para contribuir com a elevação cultural dos leitores do Jornal A Verdade, vamos a cada mês dar uma dica de filme. São vários títulos que não são vistos e que merecem uma observação para que sejam apreciados e indicados a outras pessoas.
A dica dessa edição é o Filme Cidade do Silêncio, do diretor Gregory Nava que tem como atores Antonio Banderas, Jennifer Lopes, Sônia Braga e outros. Uma curiosidade é que a Jennifer Lopes recebeu o prêmio “Artistas Pela Anistia” da Anistia Internacional por ter produzido e atuado no filme.
O filme mostra a vida dos trabalhadores da pequena cidade de Juarez no México, em especial o trabalho das mulheres. Depois do Tratado de Livre Comércio entre os Estados Unidos, México e Canadá, as pequenas cidades, principalmente do México, se deparam com a chegada de muitas indústrias e sua sede de lucros a qualquer custo. Um relato verídico sobre a vida das mulheres das pequenas cidades mexicanas, exploradas pelo capital financeiro e estupradas ao voltar para suas casas.
A reviravolta no cotidiano de exploração dessas trabalhadoras se dá quando um grande jornal de Chicago se interessa para fazer uma matéria sobre os assassinatos de operárias das fábricas e envia uma repórter investigativa (Jennifer Lopes). Mas a história toma outro rumo quando a jornalista encontra-se com uma dessas operárias que conseguiu sobreviver a um desses estupros, quando todos os demais foram seguidos de morte.
Além de ser emocionante a relação da repórter com a operária, a matéria acaba sendo maior do que se esperava e causa conflitos diplomáticos entre a potência imperialista e os governantes do México. Esta é a denúncia - a forte exploração dos trabalhadores depois do Tratado de Livre Comércio, a submissão dos meios de comunicação ao grande capital e as corporações, traçando um perfil da sociedade capitalista e a falta de liberdade de expressão. Com certeza, as imagens e as brilhantes interpretações serão melhores que as palavras para comentar esse grande filme.
Hoje, no Brasil, temos menos de 5% de salas de exibição de filmes que, além de mal distribuídas e com preços que dificultam o acesso de todos, têm levado ao público filmes, em grande maioria, sensacionalistas, para atrair grandes públicos e que deixam a desejar na contribuição para uma reflexão sobre o valor da sétima arte para o desenvolvimento da consciência humana.
O desenvolvimento cultural poderia dar passos importantes através do cinema e a classe dominante sabe disso; prova é que a cada segundo enche as locadoras de verdadeiras porcarias e os meios de comunicação divulgam à exaustão essas “pérolas”.
Para contribuir com a elevação cultural dos leitores do Jornal A Verdade, vamos a cada mês dar uma dica de filme. São vários títulos que não são vistos e que merecem uma observação para que sejam apreciados e indicados a outras pessoas.
A dica dessa edição é o Filme Cidade do Silêncio, do diretor Gregory Nava que tem como atores Antonio Banderas, Jennifer Lopes, Sônia Braga e outros. Uma curiosidade é que a Jennifer Lopes recebeu o prêmio “Artistas Pela Anistia” da Anistia Internacional por ter produzido e atuado no filme.
O filme mostra a vida dos trabalhadores da pequena cidade de Juarez no México, em especial o trabalho das mulheres. Depois do Tratado de Livre Comércio entre os Estados Unidos, México e Canadá, as pequenas cidades, principalmente do México, se deparam com a chegada de muitas indústrias e sua sede de lucros a qualquer custo. Um relato verídico sobre a vida das mulheres das pequenas cidades mexicanas, exploradas pelo capital financeiro e estupradas ao voltar para suas casas.
A reviravolta no cotidiano de exploração dessas trabalhadoras se dá quando um grande jornal de Chicago se interessa para fazer uma matéria sobre os assassinatos de operárias das fábricas e envia uma repórter investigativa (Jennifer Lopes). Mas a história toma outro rumo quando a jornalista encontra-se com uma dessas operárias que conseguiu sobreviver a um desses estupros, quando todos os demais foram seguidos de morte.
Além de ser emocionante a relação da repórter com a operária, a matéria acaba sendo maior do que se esperava e causa conflitos diplomáticos entre a potência imperialista e os governantes do México. Esta é a denúncia - a forte exploração dos trabalhadores depois do Tratado de Livre Comércio, a submissão dos meios de comunicação ao grande capital e as corporações, traçando um perfil da sociedade capitalista e a falta de liberdade de expressão. Com certeza, as imagens e as brilhantes interpretações serão melhores que as palavras para comentar esse grande filme.
2 comentários:
Boa sugestão do filme.
Danilo Torres
.: danilotbarros@yahoo.com.br :.
Seria bom uma ou duas imagens dos filmes indicados.
Danilo Torres
.: danilotbarros@yahoo.com.br :.
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